Missão do blog - Analisar os efeitos manipulação dos alimentos sobre os nutrientes, na promoção, manutenção e recuperação da saúde humana e prevenção de doença. AGEs- Produtos da glicação de aminoácidos e proteínas. Comente comigo lucitojal@gmail.com
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como suporte aos meus alunos, contudo, estou aposentada desde 10 de março de 2012, sem atividade de ensino, não tendo mais interesse de desenvolver alguns assuntos aqui postados. Continuo com o blog porque hoje está com > 237.000 visitantes de diversos lugares do mundo. Bem-vindo ao nosso ambiente virtual. Retorne com comentários e perguntas: lucitojal@gmail.com. http://www.facebook.com/luci.tojaleseara
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São muitas as postagens, cerca de 400, veja a lista de marcadores no lado direito do blog.
Falo sobre composição, valor nutritivo dos alimentos e biodisponibilidade dos nutrientes. Interações entre nutrientes: reação de Maillard e outras reações com proteínas, principalmente AGEs (Advanced Glycation End Products) e a relação desses compostos com as doenças crônicas: Diabetes, Alzheimer, câncer, doenças cardiovasculares entre outras. Atualmente, dedico-me mais ao conhecimento dos AGEs (glicação das proteínas dos alimentos e in vivo).
"Os AGEs (produtos de glicação) atacam praticamente todas as partes do corpo. É como se tivéssemos uma infecção de baixo grau, tendendo a agravar as células do sistema imunológico. O caminho com menos AGEs; escapa da epidemiologia dos excessos de alimentação" disse Vlassara. http://theage-lessway.com/
ATENÇÃO: A sigla AGEs não significa ácidos graxos essenciais.
Consulte também o
quinta-feira, 25 de março de 2010
64- Aminas Heterocíclicas : Nomes e abreviaturas.(Adaptado de Alaejos MS et al.,2008).
63- ESQUEMA DE BIOATIVAÇÃO DE AMINAS HETEROCÍCLICAS E POSSÍVEL INTERFERÊNCIA DOS ANTIOXIDANTES
62- ESQUEMA DE FORMAÇÃO DE AMINAS HETEROCÍCLICAS E POSSÍVEL INTERFERÊNCIA DOS ANTIOXIDANTES
Vitaglione P, Fogliano V. Use of antioxidants to minimize the human health risk associated tomutagenic/carcinogenic heterocyclic amines in food. Fd Chem Toxico B 2004; 802 : 189-99.
61- Efeito da cebola e do alho sobre a formação de AMINAS HETEROCÍCLICAS AROMÁTICAS (AHAS)
Fonte : Gregory Möller, Ph.D.
University of Idaho
Toxicants Formed During
Food Processing
A quercetina é um dos principais flavonóides presentes na cebola (Slimestad et al., 2007). Oguri et al. (1998) ao estudar o efeito de vários antioxidantes de alimentos sobre derivados de MeIQx e formação PhIP em sistemas modelo, mostrou que a quercetina pode suprimir a formação de aminoazaarenes por mais de 50%. Cheng et al.(2007) confirmou que a quercetina inibe a formação de PhIP, mas a rutina, que está presente em cebola e é uma quercetina diglicosilada. A quercetina é também um dos principais flavonóides do tomate. Vitaglione et al. (2002) estudaram o efeito da mesma sobre a formação de imidazoquinoxaline. A quercetina deu inibição máxima (67%) MeIQx na concentração de 10 g/lg-1 de suco de carne.
O tratamento em que a temperatura da amostra foi mantida constante a 98 º C foi considerada como um teste em branco. AHs estavam em quantidades não-detectáveis ou detectadas em quantidades vestigiais, com exceção para MeIQx e concentrações PhIP que estavam em torno de 0,2 a 0,3 ng / g em amostra liofilizada. No entanto, o aumento do AHs só foi realmente significativa após 3 e 5 min de tratamento de 200°C e tratamento de 170°C, respectivamente. Concordando com outros relatórios, não foi detectado aumento significativo na formação de AHs em temperaturas inferiores a 150 º C, enquanto houve um aumento acentuado na formação de AHs em temperaturas perto do 200°C. Em suco de carne, AHs são mais de 20 vezes maior do que aqueles encontrados na literatura para carne moída.
60- CONCENTRAÇÃO DE AMINAS HETEROCÍCLICAS (PhIP e MeIQx) EM CARNES BOVINA, FRANGO E PEIXE SUBMETIDOS A DIFERENTES MÉTODOS DE COCÇÃO.
1 ND = Não determinado
Tabelas: Dados da literatura sobre a concentração (ng/g) de PhIP e MeIQx em peito de frango e bifes submetidos a diferentes métodos de cocção.
59- Classificação, conteúdo e origem de aminas heterocíclicas aromáticas
58- Tabelas de composição de alimentos
Dados sobre a composição de alimentos consumidos nas diferentes regiões do Brasil fornecem elementos básicos para ações de orientação nutricional baseada em princípios de desenvolvimento local e diversificação da alimentação, em contraposição à massificação de uma dieta monótona e desequilibrada.
Para evitar decisões ou conclusões equivocadas, as tabelas de composição de alimentos precisam ser confiáveis, atualizadas e o mais completas possíveis.
O projeto TACO (Tabela Brasileira de Composição de Alimentos), coordenado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação (NEPA) da UNICAMP e com financiamento do Ministério da Saúde – MS e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à FOME – MDS é uma iniciativa para proporcionar dados de um grande número de nutrientes em alimentos nacionais e regionais obtidos por meio de amostragem representativa e análises realizadas por laboratórios com competência analítica comprovada por estudos interlaboratoriais, segundo critérios internacionais.
Os avanços nas metodologias analíticas, o melhoramento genético tradicional ou moderno de vegetais e animais, as mudanças de hábito da população e os constantes lançamentos de novos produtos no mercado fazem com que a construção de um banco de dados seja um processo dinâmico e contínuo.
A Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – Versão 2 está disponível em formato pdf, para efetuar o download.
http://www.rlc.fao.org/bases/alimento/
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Os principais problemas detectados com uma pesquisa três tabelas e dois softwares de composição de alimentos selecionados para comparação, foram:
-Imprecisão na identificação e descrição dos alimentos e preparos culinários,
-Inconsistência na terminologia para expressar certos nutrientes,
-Uso de fontes de dados antigas ou desatualizadas.
-Também foi detectado que, em alguns casos, usavam-se dados de estudos internacionais, para complementar a tabela.
Tabelas utilizadas no processo de comparação:
-Tabelas de Composição Química de Alimentos do Estudo Nacional da Despesa Familiar (ENDEF);
-Tabela de Composição Química dos Alimentos (Guilherme Franco),
-Tabela Brasileira de Composição de Alimentos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF/USP)
Softwares:
Sistema de Apoio de Informações Nutricionais (Virtual Nutri)
Sistema de Apoio e Decisão em Nutrição (NUT).
Resultados:
As TCA e os softwares utilizados não fornecem os valores nutricionais das preparações avaliadas como um alimento único, portanto é necessário desmembrá-las em seus componentes básicos para executar os cálculos nutricionais e efetuar as comparações.
Conclusões:
A análise laboratorial é a forma mais precisa de se obter dados sobre composição centesimal de alimentos. No entanto, é impossível para o nutricionista que desempenha suas atividades em um consultório avaliar a composição da dieta consumida por seus clientes pelos dados de um laboratório, o que o leva a recorrer às TCA ou aos softwares, por isso que as mesmas precisam estar sempre atualizadas e serem de fácil acesso, pois são ferramentas básicas e de fácil acesso.
É importante assegurar que as informações sobre composição de alimentos disponibilizadas aos profissionais sejam de qualidade. Estas informações devem ser obtidas mediante a adoção de diversos critérios, que envolvem basicamente a descrição detalhada do alimento e de todo o processo analítico.
Portanto, se o nutricionista não estiver atento tanto aos erros relacionados aos diferentes métodos de avaliação do consumo alimentar quanto aos relacionados às tabelas de composição de alimentos, poderá cometer enganos que, possivelmente, comprometerão a intervenção dietética.
As Tabelas de Composição dos Alimentos são de fundamental importância para se conhecer o valor nutricional de diversos alimentos.
Porém, deve-se considerar as variações apresentadas por diversas tabelas existentes, devendo comparar os resultados apresentados em cada uma delas e levar em consideração aquelas em que as chances de viés são mínimas.
A Tabela do Guilherme FRANCO não apresenta dados obtidos em análises recentes, sendo feita, nos últimos anos, apenas a reedição de dados anteriores.
A Sônia TUCUNDUVA utiliza dados apresentados em outras tabelas de composição e disponibilizados em rótulos de alimentos.
Algumas tabelas apresentam poucos alimentos, deixando de fora alimentos específicos de determinada região.
A não existência de medidas caseiras em algumas tabelas, dificulta a compreensão e o entendimento por parte da população leiga.
A construção de uma tabela de composição de alimentos é um importante instrumento para que se tenha subsídios qualificados para a implantação de ações em segurança alimentar e nutricional, auxiliando no estabelecimento de metas nutricionais e guias alimentares destinados à promoção de hábitos mais saudáveis.
Comentários: Acho interessante esta postagem ser uma das mais consultadas pelos visitantes! Pois, para mim, as tabelas são importantes como marco inicial para prevenir a complexação dos seus componentes durante a manipulação dos alimentos, tal como ocorre com os aminoácidos, dificultando o aproveitamento dos mesmos. Existem outras postagens neste blog mais importantes que devem ser consideradas como a formação de AGEs, ou seja, dos produtos de glicação avançada, que fazem com que proteínas de alto valor biológico venham a formar substâncias pró-oxidantes e pró-inflamatórias, perdendo inclusive sua eficiência como valor protéico. Lembrem-se que tais compostos estão relacionados as doenças crônicas.
segunda-feira, 22 de março de 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
56- Postagens sobre AGEs
2. Como são formados? Várias vias de formação
3. Fatores que favorecem a formação.
4. Formação no alimento e no organismo
5. Exemplos de AGE’s conhecidos e identificados
6. Absorção e excreção
7. Tabela de quantidade de AGE nos alimentos
8. Ação: pró inflamatório, etc
9. Receptores RAGE /Scavenger
10. Age e patologias
11. AGE e Diabete
12. Age e Alzheimer
13. Age e doenças cardiovasculares
14. Age e envelhecimento
15. Anti-glicante
55- Postagens sobre AGEs
2. Como são formados? Várias vias de formação
3. Fatores que favorecem a formação. http://lucitojal.blogspot.com/2010/02/metabolismo-do-metilglioxal-pela.html
4. Formação no alimento e no organismo
5. Exemplos de AGE’s conhecidos e identificados http://lucitojal.blogspot.com/2010/03/blog-post.html
6. Absorção e excreção
7. Tabela de quantidade de AGE nos alimentos
9. Receptores RAGE /Scavenger http://lucitojal.blogspot.com/2010/03/rage_16.html
10. Age e patologias
11. AGE e Diabete
12. Age e Alzheimer
13. Age e doenças cardiovasculares http://lucitojal.blogspot.com/2010/02/contribuicao-dos-produtos-finais-de.html
14. Age e envelhecimento
15. Anti-glicante http://lucitojal.blogspot.com/2010/02/principais-anti-glicantes-naturais.html
terça-feira, 16 de março de 2010
54 - RAGE
RAGE é um multiligante; sendo os produtos finais de glicação avançada (AGEs) os ligantes mais conhecidos. O receptor RAGE interage com ligantes estruturalmente distintos, mas com conformações semelhantes, permitindo reconhecimento de uma variedade de seqüências primárias de resíduos de aminoácidos; este fato demonstra a importância do entendimento da estrutura do sítio de reconhecimento dos ligantes de RAGE (Schmidt et al., 2000).
RAGE foi inicialmente identificado e caracterizado por sua capacidade de ligar-se a produtos de glicação avançada (AGEs), adutos formado por glicoxidação que se acumulam nos distúrbios como diabetes. Posteriormente, o RAGE também tem demonstrado ser um receptor de reconhecimento de padrões, reconhecimento de famílias de ligantes ao invés de um único polipeptídeo ligantes, incluem fibrilas amilóides, amfoterinas, S100/calgranulinas e Mac-1.
Esquemática representação do RAGE e a geração de algumas de suas isoformas comumente encontrados no pulmão. Além de sua forma de longo comprimento (mRAGE), RAGE também existe em uma forma solúvel (sRAGE), que não possui domínios transmembrana e citoplasmática encontrada em mRAGE. Produção de sRAGE isoforma, quer seja através de clivagem proteolítica, que dá lugar à RAGE clivado(cRAGE) ou resulta em um forma denominado C-truncado RAGE secretoras endógena (esRAGE).
Sugere-se um papel potencialmente importante para o receptor na manutenção da homeostase do pulmão. Elevação nos níveis RAGE tem sido implicado na patogênese de uma variedade de doenças pulmonares, incluindo câncer e fibrose.
Na maioria dos tecidos adultos saudáveis, o RAGE é expresso com um baixo nível basal. O aumento da regulação do RAGE tem sido associada a uma gama diversificada de eventos patológicos, de aterosclerose à doença de Alzheimer.
Stephen T. Buckley and Carsten Ehrhardt. The Receptor for Advanced Glycation End Products (RAGE) and the Lung. Artigo de Revisão. Journal of Biomedicine and Biotechnology. Volume 2010 (2010).
domingo, 14 de março de 2010
53- Colesterol mg/ 100g de frango
ROSA, Fabiana Cordeiro et al. Efeito de métodos de cocção sobre a composição química e colesterol em peito e coxa de frangos de corte. Ciênc. agrotec. [online]. 2006, vol.30, n.4, pp. 707-714. ISSN 1413-7054.
http://www.editora.ufla.br/site/_adm/upload/revista/31-1-2007_24.pdf