Division of Experimental Diabetes and Aging, Brookdale Department of Geriatrics, Mount Sinai School of Medicine, 1 Gustave L. Levy Place, Box 1460, New York, NY 10029, USA (H. Vlassara, G. E. Striker).
Missão do blog - Analisar os efeitos manipulação dos alimentos sobre os nutrientes, na promoção, manutenção e recuperação da saúde humana e prevenção de doença. AGEs- Produtos da glicação de aminoácidos e proteínas. Comente comigo lucitojal@gmail.com
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como suporte aos meus alunos, contudo, estou aposentada desde 10 de março de 2012, sem atividade de ensino, não tendo mais interesse de desenvolver alguns assuntos aqui postados. Continuo com o blog porque hoje está com > 237.000 visitantes de diversos lugares do mundo. Bem-vindo ao nosso ambiente virtual. Retorne com comentários e perguntas: lucitojal@gmail.com. http://www.facebook.com/luci.tojaleseara
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São muitas as postagens, cerca de 400, veja a lista de marcadores no lado direito do blog.
Falo sobre composição, valor nutritivo dos alimentos e biodisponibilidade dos nutrientes. Interações entre nutrientes: reação de Maillard e outras reações com proteínas, principalmente AGEs (Advanced Glycation End Products) e a relação desses compostos com as doenças crônicas: Diabetes, Alzheimer, câncer, doenças cardiovasculares entre outras. Atualmente, dedico-me mais ao conhecimento dos AGEs (glicação das proteínas dos alimentos e in vivo).
"Os AGEs (produtos de glicação) atacam praticamente todas as partes do corpo. É como se tivéssemos uma infecção de baixo grau, tendendo a agravar as células do sistema imunológico. O caminho com menos AGEs; escapa da epidemiologia dos excessos de alimentação" disse Vlassara. http://theage-lessway.com/
ATENÇÃO: A sigla AGEs não significa ácidos graxos essenciais.
Consulte também o
quinta-feira, 3 de maio de 2012
374- AGE restriction in diabetes mellitus: a paradigm shift.
Division of Experimental Diabetes and Aging, Brookdale Department of Geriatrics, Mount Sinai School of Medicine, 1 Gustave L. Levy Place, Box 1460, New York, NY 10029, USA (H. Vlassara, G. E. Striker).
segunda-feira, 30 de abril de 2012
373- Produtos da reação de Maillard em alimentos: implicações para a saúde
A reação de Maillard é uma reação de escurecimento não enzimático que pode ocorrer em alimentos e em organismos vivos. Esta revisão tem como objetivo analisar a formação e o papel dos produtos originados a partir da reação de Maillard e seus efeitos na saúde. Para isso foram realizados levantamentos bibliográficos nas bases da área, sem restrição de data. Os resultados da revisão apontam que produtos carbonílicos intermediários da reação de Maillard e da peroxidação reagem facilmente com grupamentos aminas de proteínas e ácidos nucleicos, levando a modificações biológicas que podem resultar em complicações observadas no diabetes, aterosclerose e doenças neurodegenerativas. O consumo de produtos da reação de Maillard aumentou nas últimas décadas, devido ao aumento do consumo de alimentos industrializados que, em geral, sofreram processamento térmico. Essas substâncias são biodisponíveis em alguma proporção e, embora ainda não haja consenso sobre os possíveis efeitos deletérios à saúde decorrentes de sua ingestão, a comunidade científica tem expressado preocupação com as implicações em processos patológicos de que participam. Diante desses achados, ressalta-se a necessidade de estimar o consumo dos produtos da reação de Maillard, principalmente por populações vulneráveis, como crianças e diabéticos, a fim de, se necessário, estabelecer consumos diários aceitáveis e ampliar o conhecimento com vistas ao estabelecimento, no futuro, de limites para a indústria de alimentos.
Termos de indexação: Análise de alimentos. Consumo de alimentos. Glicação. Nutrição. Reação de Maillard.Título: Produtos da reação de Maillard em alimentos: implicações para a saúde
Maillard reaction products in foods: implications for human health
Julianna SHIBAO, Deborah Helena Markowicz BASTOS
Rev. Nutr., Campinas, 24(6):895-904, nov./dez., 2011
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Methylglyoxal, advanced glycation end products and autism: Is there a connection? P. Maher
Estudos demonstraram que as variações de genes envolvidos no metabolismo do GSH estão associados com autismo. O autismo é uma desordem complexa e heterogênea do desenvolvimento neurológico de etiologia desconhecida, mas muito provavelmente resultante de fatores genéticos e ambientais. Estimativas recentes sugerem que ela afeta 1 em 100-150 indivíduos nos EUA.
O estresse oxidativo, inflamação e disfunção mitocondrial, têm sido sugeridos desempenhar papéis-chave no autismo e podem estar ligados as vias de alterações na homeostase redox celular.
GSH (glutationa) / GSSG desempenham um papel crítico na regulação das funções celulares.
2. Lindsey JB, de Lemos JA, Cipollone F, Ayers CR, Rohatgi A, et al. (2009) Association between circulating soluble receptor for advanced glycation end products and atherosclerosis: observations from the Dallas Heart Study. Diabetes Care 32: 1218–1220.
3. Wang MY, Ross-Cisneros FN, Aggarwal D, Liang CY, Sadun AA (2009) Receptor for advanced glycation end products is upregulated in optic neuropathy of Alzheimer’s disease. Acta Neuropathol 118: 381–389.
4. Abe R, Shimizu T, Sugawara H, Watanabe H, Nakamura H, et al. (2004) Regulation of human melanoma growth and metastasis by AGE-AGE receptor interactions. J Invest Dermatol 122: 461–467.
5. Huttunen HJ, Fages C, Kuja-Panula J, Ridley AJ, Rauvala H (2002) Receptor for advanced glycation end products-binding COOH-terminal motif of amphoterin inhibits invasive migration and metastasis. Cancer Res 62: 4805–4811.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
248- AGEs glicotoxinas
segunda-feira, 5 de julho de 2010
245- Níveis circulantes de AGEs após dieta com altos e baixos níveis de AGEs


sábado, 3 de julho de 2010
244- Cicratização de feridas e dietas com alto AGEs

O consumo aumentado de derivados de AGEs da dieta pode ser um retardador significativo de fechamento da ferida em ratos diabéticos; a restrição de AGEs na dieta pode melhorar a cicatrização prejudicada em diabéticos (M Peppa et al., 2003).
quarta-feira, 2 de junho de 2010
209- Novas conclusões sobre AGEs em alimentos
- Alimentos com alto teor em gorduras tendem a conter mais AGEs alimentares (dAGEs) por grama de peso, contudo as carnes, provavelmente contribuem mais para AGEs alimentares global devido a ingestão de carnes ser maior por exemplo que a ingestão de manteiga, pois são servidos em porções maiores do que são as gorduras.
- Em relação as carnes observa-se a contribuição maior de de AGEs dietéticos (dAGEs) em carnes bovina > queijos > aves de capoeira > peixe > porco > ovos. A carne de cordeiro foi classificada relativamente baixa em dAGEs, comparado às carnes de outros.
- É interessante notar que carnes magras vermelhas e aves contêm altos níveis de dAGEs, quando cozidos em calor seco. Isto pode ser atribuído ao fato de que entre os componentes intracelulares de massa muscular magra existem amino-lipídios altamente reativos, bem como açúcares redutores, como frutose ou glicose-6-fosfato; a combinação destes, na presença de calor, rapidamente acelera a formação de novos DAGE.
- Espalhar, untar com gorduras, incluindo manteiga, creme de queijo, margarina, e maionese, também foram os alimentos com conteúdo mais altos entre em dAGEs seguido por óleos e nozes. Tal como acontece com certos queijos, a manteiga e diferentes tipos de óleos são ricos em AGE, mesmo nas suas formas crua. Isto pode ser devido a vários procedimentos de extração e purificação envolvendo calor, em combinação com o ar seco, embora procedimentos suaves.
- Queijos com alto teor de gordura e envelhecidos, tais como o parmesão, contém mais dAGEs que queijos com baixo teor de gordura, como mussarela, queijo Cheddar e queijo cottage.
- Considerando que o ato de cozinhar é conhecido como gerador de novas unidades de AGEs em alimentos, é interessante observar que, mesmo alimentos crus ou não cozidos, de origem animal, tais como os queijos podem conter grandes quantidades de dAGEs. Isto é provavelmente devido à pasteurização e / ou tempos de permanência à temperatura ambiente ambiente (por exemplo, como na cura ou processos de envelhecimento).
- Reações de oxidação, glicação, embora a um ritmo mais lento, continuam a ocorrer ao longo do tempo, mesmo em temperaturas baixas, no frio, resultando em grande acúmulo de dAGEs a longo prazo.
- Ovos mexidos, preparados com margarina ou óleo tinha 50% a 75% menos dAGEs do que o frito na manteiga. Isto se deve ao tipo de gordura utilizadas, se o calor se manteve constante e o tipo de cozimento com a gordura.
- Em comparação com a carne e os grupos de gordura, o grupo de carboidrato geralmente apresentou quantidades inferiores de AGEs. Isto pode ser devido ao teor de água muitas vezes superior ou maior nível de antioxidantes e vitaminas nesses alimentos, que pode diminuir a formação de novos AGEs. Além disso, nesta categoria de alimentos, a maioria dos polissacarídeos contem açúcares não redutores, menos susceptível de dar origem aos AGEs.
- O mais alto nível DAGE por grama de alimento nesta categoria foi encontrados em calor seco alimentos processados, como biscoitos, batatas fritas, e cookies; devido à adição de ingredientes tais como a manteiga, óleo, queijo, ovos e nozes, que durante processamento pelo calor seco aceleram substancialmente a geração DAGE. Embora nestes tipos de alimentos para lanche continuam com AGEs muito abaixo dos presentes em carnes, podem representar um importante risco para a saúde das pessoas que consomem múltiplos snacks durante o dia ou como refeições rápidas.
- Cereais, legumes, pães, frutas e leite estavam entre os itens de menor DAGE, a menos que preparados com gorduras adicionadas. Por exemplo, biscoitos tinham mais de 10 vezes a quantidade de dAGEs encontrados em pães com pouca gordura e pães de cenoura.
- Leite desnatado teve dAGEs significativamente inferior ao leite integral. Da mesma forma, produtos lácteos, relacionados com um elevado índice de umidade, como iogurte, pudim e sorvete também foram relativamente baixos em AGEs.
- No entanto, chocolate quente feito de um concentrado desidratado de cacau continha significativamente maior quantidade de AGEs.
- A correlação altamente significativa interna entre dois AGEs, quimicamente distintos (CML e MG), em uma variedade de alimentos preparados por diferentes métodosvalida a metodologia aplicada e apoia a escolha dos níveis CML como um marcador útil de conteúdo DAGE.
- Tal como acontece com CML, alimentos ricos em proteína e gordura contida maiores quantidades de MG do que alimentos ricos em carboidratos, isto valida a metodologia aplicada e apoia a escolha dos níveis CML como um marcador útil de conteúdo DAGE.
- Em todas as categorias de alimentos, exposição a temperaturas mais elevadas e menor umidade coincidiu com os níveis mais elevados níveis DAGE de peso igual. Assim, fritar(180°C) ou no forno de fritura (230°C), grelhar (225°C) , assar (177°C),e chapear rendeu mais dAGEs em relação à ebulição (100°C), vapor, e cozinhar.
- A formação de AGE na carne cozinhada foi inibida após a exposição a soluções ácidas (marinadas) do suco de limão e vinagre. Carne marinada por uma hora nesta solução apresentou menos da metade do montante de AGEs durante o cozimento do que as amostras não tratadas.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
208- AGEs em alimentos
- expandiu significativamente a base de dados de DAGE disponível,
- validou a metodologia de testes DAGE,
- comparou processos de cozimento e agentes inibidores novos de DAGE e
- apresentou estratégias práticas para reduzir o consumo de DAGE na vida cotidiana.
- O calor seco promove formação DAGE 10 -100 vezes mais que aquele do alimento cru, em comparação as categorias de alimentos não cozidos.
- Alimentos de origem animal que são ricos em gordura e proteína são geralmente ricos em AGEs e propensos à formação de novo AGE durante o cozimento.
- Em contraste, os alimentos ricos em carboidratos, como legumes, grãos integrais, frutas e leite contêm relativamente poucos AGEs, mesmo após o cozimento.
- A formação de novos dAGEs durante o cozimento foi impedido pelo composto inibidor de AGE -aminoguanidina - e significativamente reduzido pelo cozimento com calor úmido, utilizando menos tempo de cozimento, cozimento a baixas temperaturas e por uso de ingredientes ácidos, tais como suco de limão ou vinagre.