Observação: Em verde as observações do autor deste blog. Em vermelho, os destaques considerados pelo autor do blog.
Missão do blog - Analisar os efeitos manipulação dos alimentos sobre os nutrientes, na promoção, manutenção e recuperação da saúde humana e prevenção de doença. AGEs- Produtos da glicação de aminoácidos e proteínas. Comente comigo lucitojal@gmail.com
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como suporte aos meus alunos, contudo, estou aposentada desde 10 de março de 2012, sem atividade de ensino, não tendo mais interesse de desenvolver alguns assuntos aqui postados. Continuo com o blog porque hoje está com > 237.000 visitantes de diversos lugares do mundo. Bem-vindo ao nosso ambiente virtual. Retorne com comentários e perguntas: lucitojal@gmail.com. http://www.facebook.com/luci.tojaleseara
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São muitas as postagens, cerca de 400, veja a lista de marcadores no lado direito do blog.
Falo sobre composição, valor nutritivo dos alimentos e biodisponibilidade dos nutrientes. Interações entre nutrientes: reação de Maillard e outras reações com proteínas, principalmente AGEs (Advanced Glycation End Products) e a relação desses compostos com as doenças crônicas: Diabetes, Alzheimer, câncer, doenças cardiovasculares entre outras. Atualmente, dedico-me mais ao conhecimento dos AGEs (glicação das proteínas dos alimentos e in vivo).
"Os AGEs (produtos de glicação) atacam praticamente todas as partes do corpo. É como se tivéssemos uma infecção de baixo grau, tendendo a agravar as células do sistema imunológico. O caminho com menos AGEs; escapa da epidemiologia dos excessos de alimentação" disse Vlassara. http://theage-lessway.com/
ATENÇÃO: A sigla AGEs não significa ácidos graxos essenciais.
Consulte também o
quinta-feira, 7 de abril de 2011
309 - A gordura dietética e ingestão de carne em relação ao risco do diabetes tipo 2 em humanos
Observação: Em verde as observações do autor deste blog. Em vermelho, os destaques considerados pelo autor do blog.
sábado, 26 de março de 2011
310-Gordura dietética e ingestão de carne em relação ao risco do diabetes tipo 2
Algumas considerações:
segunda-feira, 14 de março de 2011
304 - Da reação de Maillard a AGEs (advanced glycation end-products)
sábado, 29 de janeiro de 2011
297- Conselhos práticos sobre como evitar AGEs
Postagem copiada do link acima, de uma liguagem mais popular e alguma coisa acrescentada pelo autor do blog.
Problemas dos AGES: Por que você deve querer reduzir "Produtos de glicação” alimentos em sua dieta?
domingo, 26 de dezembro de 2010
Júnior, Hernani Pinto de Lemos; Lemos, André Luis Alves de. A reação de Maillard à mesa: mais um vilão para a sua saúde? Diagn. Tratamento. 2007;12(4)out.-dez:171-3.
Encontramos também a dissertação, cujo link está abaixo:
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/25080/000751591.pdf?sequence=1
Trata-se de um trabalho de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
289- Reação de Maillard Interface entre o Envelhecimento, Nutrição e Metabolismo
Essa reação faz com que o escurecimento dos alimentos quando são aquecidos e a formação de caramelo, chocolate e cerveja, torna-se apetitoso, contribuindo para sabor, aroma e textura. Mas quando esses produtos se acumulam no organismo, este mesmo processo contribui para o envelhecimento e para a doença.
"Dentre as várias teorias sobre as causas do envelhecimento, a teoria da glicação se destaca porque envolve a questão da modificação do metabolismo ao alterar de forma muito permanente as proteínas do organismo."
A glicação pode ser conceituada como um processo bioquímico que ocorre quando um composto dicarbonil adere a uma molécula de proteína, como por exemplo, o colágeno, sem a influência de enzimas. Esse processo modifica a estrutura da proteína, provocando alterações profundas nas suas funções,tornando as células rígidas e disfuncionais, pois o produto final não volta ao estado anterior.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
287- Resumo de trabalhos
http://lucitojalseara.blogspot.com/ Glicotoxinas - AGEs - advanced glycation end products / Doenças crônicas.
38- Formação de CML em fórmulas infantis em função do tempo e temperatura.
Contribuição dos AGEs dietéticos no desenvolvimento da aterosclerose e atuação de anti-glicantes naturais. Poster
Absorção dos AGEs dietéticos na contribuição do pool endógeno Poster
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
282- Contribuição dos AGEs dietéticos no desenvolvimento da aterosclerose e atuação de anti-glicantes naturais
Resultados
Os estudos consultados mostram fortes evidências de associação entre o pool endógeno de AGEs e a disfunção endotelial, sugerindo-o como fator causal para a instalação de doenças como a aterosclerose e apresentando seus possíveis mecanismos fisiopatólogicos. Além disso, as evidências conduzem para estratégias anti-glicantes através de substâncias presentes em alimentos que são capazes de minimizar os efeitos deletérios dos AGEs sobre o organismo, tornando-se uma estratégia adjuvante para prevenção e tratamento de inúmeras doenças, incluindo as doenças cardiovasculares e suas complicações.
Conclusões:
Assim, estratégias que diminuem o efeito deletério dos AGEs sobre a saúde humana, tais como redução da ingestão de AGEs dietéticos e aumento do consumo de antioxidantes e/ou anti-glicantes precisam ser consideradas para aumentar os benefícios da terapias nutricionais relativas a doenças crônicas associadas ao estresse oxidativo e a inflamação tais como a aterosclerose e suas complicações.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
281-Absorção dos produtos finais de glicação avançada (AGEs) dietéticos na contribuição do pool endógeno
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
262- Diabete/ AGEs /doença periodontal

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302007000700005
quinta-feira, 15 de julho de 2010
249- Origem e classificação AGEs
quarta-feira, 14 de julho de 2010
248- AGEs glicotoxinas
segunda-feira, 5 de julho de 2010
246- Glicotoxinas - absorção - Koschinsky, 1997

Koschinsky et al. estudaram a digestão e absorção de ovo cozido com frutose em 90°C por 1-3 h em 38 pacientes diabéticos com ou sem doença renal, e cinco indivíduos saudáveis.
Um crescente corpo de evidências sugerem que muitos dos efeitos da hiperglicemia nos tecidos, vascular e renal, de diabetes são mediados pelos produtos de interações glicose-proteína ou glicose-lipídeo, chamados produtos finais de glicação avançada (AGEs). Estas interações conduzem a formação de intermediários instáveis, reativos que facilmente formam ligações cruzadas covalentes intra- e intermoleculares ou produtos de glicoxidação. Ambas as meias-vidas e o microambiente interno da proteína ou lipídeo ditam o número e estágios de modificações por AGE presentes, estendendo-se de intermediários reativos a AGEs tardios (não reativos).
A ingestão constante de AGEs derivados de alimentos serve como uma fonte permanente de glicotoxinas, adicionada diariamente à carga total do corpo.
Animais alimentado com dietas modificadas, com AGEs, por 12 meses, apresentaram aumento do rim e do fígado e pigmentação cumulativa nestes órgãos, resultando em lesões aceleradas, renal e vascular, típicas do diabetes(Koschinsky et al., 1997).
Os produtos de glicação avançada (AGEs) são gerados nas fases finais da reação de Maillard nos alimentos e nos sistemas biológicos (Chuyen, 2006). Os produtos de glicação avançada (AGEs) são um grupo heterogêneo de compostos que se formam continuamente no corpo. É também conhecido, no entanto, que formam as AGEs durante o cozimento dos alimentos, principalmente como resultado da aplicação de calor (Uribarri et al 2005). AGEs exógenos, ou seja, glycotoxinas, estão presentes em alguns alimentos e são absorvidos pelo trato gastrointestinal (Kandarakis Diamanti-E et al. 2009). Somoza, 2005, mostrou que pelo menos 30% da dose ingerida de compostos de baixo peso molecular são absorvidos. AGEs adutos livres são a principal forma molecular pelos quais os AGEs são excretadas na urina (Thornalley, 2005).
Dados relativos ao trânsito metabólico para compostos de Amadori, classificados como produtos iniciais da reação de Maillard (MRPs) são conhecidos, como, por exemplo, lisina de frutose. Para ratos e seres humanos, as porcentagens de ingestão livre versus proteína ligada à frutose-lisina excretada na urina foram encontrados dentro da faixa de 60-80% e 30-10%, respectivamente. A quantidade de radioatividade ingerida, absorvida e excretada na urina foi encontrada em níveis variando de 16 a 30% e 1-5% para premelanoidins e melanoidinas, respectivamente (Faist; Erbersdobler 2001).
Nos fluidos convencionais para diálise peritoneal (DP), no curso da DP, 3-DG e glioxal são absorvidos pelo organismo e, assim, pode contribuir para o pool sistêmico de compostos carbonílicos reativos (Bender et al. 2005); levando à formação de produtos de glicação avançada (AGEs) in vivo (Somoza, 2005).
A medida em que AGEs dietéticos são absorvidos pelo trato gastrointestinal (TGI) e seu possível papel na iniciação e promoção da doença são atualmente de grande interesse (Ames, 2007).
Os AGEs da dieta podem desempenhar um papel importante na gênese de doenças crônicas associadas com inflamação subjacente (Uribarri et al 2005). AGEs, também chamado glicotoxinas, são encontrados em excesso em situações patológicas, como diabetes mellitus e insuficiência renal, e também no envelhecimento ou após a absorção de alimentos que contenham produtos glicados (Boulanger et al., 2006).
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A absorção dos alimentos AGEs
A digestão e absorção de proteínas modificadas foram intensivamente estudada por Finot e colaboradores], Kimiagaret al., Oste et al., e Chuyen et al., em vivo há 20 anos. No entanto, com recente novos dados, a nossa compreensão das modificações destas proteínas tornou-se consideravelmente mais sofisticados, incluindo a identificação de muitas dos AGEs específicos.
Koschinsky et al. estudaram a digestão e absorção de ovo cozido com frutose em 90°C por 1-3 h em 38 pacientes diabéticos com ou sem doença renal, e cinco indivíduos saudáveis.
Amostras de soro e de urina, coletadas por 48 h, foram acompanhadas por immunoreactividade ELISA e para AGE reação específica.
As conclusões deste estudo são:
(i) a excreção renal de AGEs absorvidos por via oral é acentuadamente suprimidos em pacientes diabéticos com nefropatia,
(ii) o fluxo diário de AGEs dietéticos incluindo glycotoxins parece constituir uma mais risco de lesão renal crônico-vascular no diabetes mellitus,e
(iii) a restrição dietética de ingestão de alimentos pode ainda conter muitos AGEs.
Nguyen. Mol. Nutr. Food Res. 2006, 50, 1140 – 1149
245- Níveis circulantes de AGEs após dieta com altos e baixos níveis de AGEs


sábado, 3 de julho de 2010
244- Cicratização de feridas e dietas com alto AGEs

O consumo aumentado de derivados de AGEs da dieta pode ser um retardador significativo de fechamento da ferida em ratos diabéticos; a restrição de AGEs na dieta pode melhorar a cicatrização prejudicada em diabéticos (M Peppa et al., 2003).
quinta-feira, 24 de junho de 2010
235- Alzheimer e AGEs

Doenças neurodegenerativas, incluindo Alzheimer, Parkinson, esclerose lateral amiotrófica e as doenças do prions, são debilitantes e até agora doenças incuráveis que exigem uma intensa pesquisa. Estas doenças são caracterizadas por uma lenta e progressiva perda de células neuronais, e pela deposição de proteínas desorganizadas e agregadas no cérebro, ambas intra ou extracelularmente. As doenças neurodegenerativas estão associados com o desdobramento e deposição de proteínas específicas, quer intra ou extracelular no sistema nervoso.
Agentes químicos endógenos, tais como oxigênio e açúcares redutores (estresse oxidativo e carbonilíco) desempenham papel importante nos danos de biomoléculas, levando à perda de sua função normal e, finalmente, a disfunção celular e morte.
A glicação de proteínas ocorre em proteínas desdobradas e agregadas,
provocando desenlace das proteínas (intermediários desenovelados) e posterior auto-agregação em fibrilas amilóides insolúveis. Os principais alvos são biomoléculas com grupos amina livre, tais como proteínas, nucleotídeos e também alguns fosfolipídios. Cadeias laterais dos resíduos de arginina e lisina, o grupo N-terminal de aminoácidos das proteínas, e os grupos tiol das cisteínas, são os principais metas de glicação de proteínas.
A glicação é responsável por um aumento tanto da estabilidade de proteínas através da formação de ligações cruzadas e a resistência a protease. AGEs podem levar a danos celulares interagindo com RAGE, induzindo ao estresse oxidativo e respostas inflamatórias celulares.
Além disso, a glicação pode ser responsável, através do receptor para AGE (RAGE), por um aumento do estresse oxidativo e inflamação através da formação de espécies reativas de oxigênio e a indução de NF-kB.
Algumas conseqüências fisiológicas da glicação de proteínas incluem o desenvolvimento de diabetes mellitus e disfunção cardíaca, distúrbios visuais, nefropatia, doenças vasculares aterosclerose e diabetes.
A glicação tem relevância clínica fundamental, uma vez que pode ser utilizado como um biomarcador específico para diversas doenças. No diabetes, por exemplo, os AGEs podem ser utilizados como marcadores de lesão tecidual e pode prever complicações a longo prazo.
As técnicas não-invasivas foram desenvolvidas para avaliar os níveis de AGEs na pele, como o leitor de auto-fluorescência, que rapidamente medem a auto-fluorescência da pele e, portanto, o acúmulo AGE.
Este processo depende várias condições, tais como a concentração e a reatividade do agente de glicação, a presença dos fatores de catalisadores (metais, íons de buffer e oxigênio), o pH fisiológico e temperatura e meia-vida de cada proteína.
Várias proteínas ligadas a doenças neurodegenerativas, como β amilóide, tau, prions e transtirretina, foram encontrados estar glicadas em pacientes, e isto é pensado estar associado com o aumento da estabilidade da proteína através da formação de ligações cruzadas que estabilizam os agregados da proteína.
Príons não são vírus, nem bactérias: são modificações de proteínas normais do corpo. Embora em sua forma normal essas proteínas sejam inofensivas, o acúmulo da forma modificada pode levar à morte de neurônios. Com a degeneração das células nervosas, o tecido cerebral adquire um aspecto esponjoso. Por isso, as doenças causadas por príons são conhecidas como encefalopatias espongiformes.
Portanto, é essencial desvendar os mecanismos moleculares subjacentes à glicação de proteína para compreender seu papel na neurodegeneração. O papel da glicação de proteínas nas principais doenças neurodegenerativas e o destaque no valor potencial da glicação de proteínas como biomarcador ou destino da intervenção terapêutica.
Na doença de Alzheimer (AD), depósitos extracelulares de peptídeo β amilóide (ABeta) (placas amilóides) e depósitos intracelulares de proteína tau (emaranhados neurofibrilares) são as principais características patológicas.

Desde a descoberta de hemoglobina glicada por Dglucose, que é atualmente utilizado como um biomarcador da doença diabetes, a glicação foi amplamente investigado. No entanto, D-glucose é o menos reativo de todos açúcares redutores e sua concentração intracelular é insignificante, enquanto compostos reativos dicarbonílicos são mais reativo. O metilglioxal, presente em todas as células é considerado ser o agente mais reativo da glicação. Methylglyoxal é formada principalmente pela não-enzimáticos β-eliminação do grupo fosfato do triose fosfatos derivados da glicólise.
Um aumento em compostos dicarbonílicos (estresse carbonila) é frequentemente realizado sob a hiperglicemia, o estresse oxidativo ou atividade diminuída de seus caminhos catabólicos.
AGEs podem afetar diretamente a estrutura e a função da proteína e, além disso, as proteínas AGES-modificadas também exercem efeitos celulares mediados por receptores específicos, incluindo o receptor scavenger do macrófago, MSR tipo II, OST-48, 80K-H, galectina-3, CD36 e receptor para AGEs (RAGE).
RAGE pertence à imunoglobulina superfamília de receptores, com um amplo repertório de ligantes que podem ser gerados endogenamente, tais como AGEs, fibrilas Abeta, fibrilas amilóides transtirretina, e anfoterina mediadores pró-inflamatórios como-citocinas, da família S100/calgranulina. Um exemplo é o emprego de fibrilas amilóides. Estas fibrilas são formadas quando determinadas proteínas se enovelam de forma incorreta formando agregados insolúveis. De causas ainda desconhecidas, este processo dá origem a diversas doenças,denominadas amiloidoses, como a doença de Alzheimer.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
209- Novas conclusões sobre AGEs em alimentos
- Alimentos com alto teor em gorduras tendem a conter mais AGEs alimentares (dAGEs) por grama de peso, contudo as carnes, provavelmente contribuem mais para AGEs alimentares global devido a ingestão de carnes ser maior por exemplo que a ingestão de manteiga, pois são servidos em porções maiores do que são as gorduras.
- Em relação as carnes observa-se a contribuição maior de de AGEs dietéticos (dAGEs) em carnes bovina > queijos > aves de capoeira > peixe > porco > ovos. A carne de cordeiro foi classificada relativamente baixa em dAGEs, comparado às carnes de outros.
- É interessante notar que carnes magras vermelhas e aves contêm altos níveis de dAGEs, quando cozidos em calor seco. Isto pode ser atribuído ao fato de que entre os componentes intracelulares de massa muscular magra existem amino-lipídios altamente reativos, bem como açúcares redutores, como frutose ou glicose-6-fosfato; a combinação destes, na presença de calor, rapidamente acelera a formação de novos DAGE.
- Espalhar, untar com gorduras, incluindo manteiga, creme de queijo, margarina, e maionese, também foram os alimentos com conteúdo mais altos entre em dAGEs seguido por óleos e nozes. Tal como acontece com certos queijos, a manteiga e diferentes tipos de óleos são ricos em AGE, mesmo nas suas formas crua. Isto pode ser devido a vários procedimentos de extração e purificação envolvendo calor, em combinação com o ar seco, embora procedimentos suaves.
- Queijos com alto teor de gordura e envelhecidos, tais como o parmesão, contém mais dAGEs que queijos com baixo teor de gordura, como mussarela, queijo Cheddar e queijo cottage.
- Considerando que o ato de cozinhar é conhecido como gerador de novas unidades de AGEs em alimentos, é interessante observar que, mesmo alimentos crus ou não cozidos, de origem animal, tais como os queijos podem conter grandes quantidades de dAGEs. Isto é provavelmente devido à pasteurização e / ou tempos de permanência à temperatura ambiente ambiente (por exemplo, como na cura ou processos de envelhecimento).
- Reações de oxidação, glicação, embora a um ritmo mais lento, continuam a ocorrer ao longo do tempo, mesmo em temperaturas baixas, no frio, resultando em grande acúmulo de dAGEs a longo prazo.
- Ovos mexidos, preparados com margarina ou óleo tinha 50% a 75% menos dAGEs do que o frito na manteiga. Isto se deve ao tipo de gordura utilizadas, se o calor se manteve constante e o tipo de cozimento com a gordura.
- Em comparação com a carne e os grupos de gordura, o grupo de carboidrato geralmente apresentou quantidades inferiores de AGEs. Isto pode ser devido ao teor de água muitas vezes superior ou maior nível de antioxidantes e vitaminas nesses alimentos, que pode diminuir a formação de novos AGEs. Além disso, nesta categoria de alimentos, a maioria dos polissacarídeos contem açúcares não redutores, menos susceptível de dar origem aos AGEs.
- O mais alto nível DAGE por grama de alimento nesta categoria foi encontrados em calor seco alimentos processados, como biscoitos, batatas fritas, e cookies; devido à adição de ingredientes tais como a manteiga, óleo, queijo, ovos e nozes, que durante processamento pelo calor seco aceleram substancialmente a geração DAGE. Embora nestes tipos de alimentos para lanche continuam com AGEs muito abaixo dos presentes em carnes, podem representar um importante risco para a saúde das pessoas que consomem múltiplos snacks durante o dia ou como refeições rápidas.
- Cereais, legumes, pães, frutas e leite estavam entre os itens de menor DAGE, a menos que preparados com gorduras adicionadas. Por exemplo, biscoitos tinham mais de 10 vezes a quantidade de dAGEs encontrados em pães com pouca gordura e pães de cenoura.
- Leite desnatado teve dAGEs significativamente inferior ao leite integral. Da mesma forma, produtos lácteos, relacionados com um elevado índice de umidade, como iogurte, pudim e sorvete também foram relativamente baixos em AGEs.
- No entanto, chocolate quente feito de um concentrado desidratado de cacau continha significativamente maior quantidade de AGEs.
- A correlação altamente significativa interna entre dois AGEs, quimicamente distintos (CML e MG), em uma variedade de alimentos preparados por diferentes métodosvalida a metodologia aplicada e apoia a escolha dos níveis CML como um marcador útil de conteúdo DAGE.
- Tal como acontece com CML, alimentos ricos em proteína e gordura contida maiores quantidades de MG do que alimentos ricos em carboidratos, isto valida a metodologia aplicada e apoia a escolha dos níveis CML como um marcador útil de conteúdo DAGE.
- Em todas as categorias de alimentos, exposição a temperaturas mais elevadas e menor umidade coincidiu com os níveis mais elevados níveis DAGE de peso igual. Assim, fritar(180°C) ou no forno de fritura (230°C), grelhar (225°C) , assar (177°C),e chapear rendeu mais dAGEs em relação à ebulição (100°C), vapor, e cozinhar.
- A formação de AGE na carne cozinhada foi inibida após a exposição a soluções ácidas (marinadas) do suco de limão e vinagre. Carne marinada por uma hora nesta solução apresentou menos da metade do montante de AGEs durante o cozimento do que as amostras não tratadas.