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Este blog foi criado em 02 de dezembro de 2009,
como suporte aos meus alunos, contudo, estou aposentada desde 10 de março de 2012, sem atividade de ensino, não tendo mais interesse de desenvolver alguns assuntos aqui postados. Continuo com o blog porque hoje está com > 237.000 visitantes de diversos lugares do mundo. Bem-vindo ao nosso ambiente virtual. Retorne com comentários e perguntas: lucitojal@gmail.com.
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Falo sobre composição, valor nutritivo dos alimentos e biodisponibilidade dos nutrientes. Interações entre nutrientes: reação de Maillard e outras reações com proteínas, principalmente AGEs (Advanced Glycation End Products) e a relação desses compostos com as doenças crônicas: Diabetes, Alzheimer, câncer, doenças cardiovasculares entre outras. Atualmente, dedico-me mais ao conhecimento dos AGEs (glicação das proteínas dos alimentos e in vivo).

"Os AGEs (produtos de glicação) atacam praticamente todas as partes do corpo. É como se tivéssemos uma infecção de baixo grau, tendendo a agravar as células do sistema imunológico. O caminho com menos AGEs; escapa da epidemiologia dos excessos de alimentação" disse Vlassara. http://theage-lessway.com/

ATENÇÃO: A sigla AGEs não significa ácidos graxos essenciais.

Consulte também o http://lucitojalseara.blogspot.com/ Alimentos: Produtos da glicação avançada (AGEs) e Doenças crônicas.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

383-Produtos de glicação avançada e sistema renina-angiotensina: impacto sobre o desenvolvimento da aterosclerose em camundongos dislipidêmicos

Resumo http://www.bv.fapesp.br/pt/auxilios/56430/produtos-glicacao-avancada-sistema-renina/
Produtos avançados de glicação (AGE) associam-se independentemente com o desenvolvimento da doença macrovascular aterosclerótica. Os AGE reduzem o efluxo de colesterol de macrófagos e aumentam a captação de LDL colesterol, o que favorece o acúmulo de lípides nestas células. Além disso, estimulam a expressão de angiotensinogênio e receptor AT-1 em macrófagos e compartilham, com os receptores de angiotensina II, vias de sinalização intracelular que culminam na ativação de NF-kB e seus genes alvos, o que se vincula à gênese da aterosclerose. Sendo assim, é possível que parte da ação dos AGE sobre a gênese da aterosclerose esteja vinculada à maior expressão do sistema renina-angiotensina na parede arterial, o que ainda não foi demonstrado in vivo. No presente estudo, pretende-se investigar o efeito da injeção intraperitoneal de albumina-AGE e do tratamento com losartana (inibidor do receptor AT-1 de angiotensina II, ARB) sobre o acúmulo de lípides e de produtos de glicação avançada (carboximetil-lisina, CML) e o perfil inflamatório na aorta de camundongos dislipidêmicos (apo E knockout), bem como sobre a expressão de angiotensina II, receptor AT-1 e receptores para AGE (RAGE) e para LDL modificadas (LOX-1). Camundongos knockout para apoE de 12 semanas de idade serão mantidos em dieta padrão e divididos, aleatoriamente, em quatro grupos experimentais (n = 10 para cada grupo): grupo C, C+ARB, AGE e AGE+ARB. Os animais receberão uma injeção intraperitoneal diária, durante 30 dias, de 2 mg de albumina controle (grupos C e C + ARB) ou albumina AGE (grupos AGE e AGE + ARB). Os animais ARB serão tratados durante todo o período experimental com losartana (100 mg/L água). Ao final, serão determinadas as concentrações plasmática de colesterol total, triglicérides, glicose, AGE, anticorpo anti-CML e a pressão arterial. A expressão do sistema renina-angiotensina, assim como do receptor LOX-1 e RAGE será determinada na aorta, por imunofluorescência, o depósito de lípides, por Oil Red-O, o perfil de citocinas inflamatórias por ELISA e a expressão de mRNA de NF-kB por RT-PCR. Os achados serão importantes para determinar o papel da glicação na gênese da aterosclerose experimental in vivo e, se este pode ser em parte, mediado pela ativação do sistema renina-angiotensina. (AU)