Karla D. S. Ribeiro, Illana L. P. Melo, Ana Z. O. Pristo, Roberto Dimenstein
J Pediatr (Rio J). 2005;81(1):61-4.
Parte do artigo:
O leite materno proveniente do banco de leite humano (BLH) torna-se uma excelente alternativa nutricional para crianças prematuras, de baixo peso, vítimas de doenças infecciosas, diarréia e imunodeprimidas (3), quando o leite de suas mães não é disponível. O BLH coleta, processa e armazena o leite de mulheres saudáveis, além de promover o aleitamento materno, constituindo-se em importante estratégica de política governamental em prol da alimentação saudável (4). O leite coletado é submetido ao processamento nas seguintes etapas: descongelamento, reenvase, pasteurização a 62,5 °C por 30 minutos, resfriamento, coleta de amostra para controle de qualidade microbiológica e estocagem em freezer a -20 °C por até 6 meses (5).
O processamento pode influenciar a composição nutricional do leite, uma vez que existem nutrientes que são sensíveis à ação da temperatura, oxigênio e raios ultravioletas (6). Dutra-de-Oliveira & Marchini (7) relataram que a vitamina A é relativamente estável ao calor, mas passível à ação do oxigênio e, principalmente, da luz, pela ação dos raios ultravioletas.
A concentração de retinol encontrada no leite antes da pasteurização foi de 55,4±34,0 µg/100 ml, enquanto que a presente no leite processado foi de 36,6±26,1 µg/100 ml, correspondendo a uma redução equivalente a 34%. A diferença entre as médias foi estatisticamente diferente (p <>
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