Canal de comunicação com os leitores:

Este blog foi criado em 02 de dezembro de 2009,
como suporte aos meus alunos, contudo, estou aposentada desde 10 de março de 2012, sem atividade de ensino, não tendo mais interesse de desenvolver alguns assuntos aqui postados. Continuo com o blog porque hoje está com > 237.000 visitantes de diversos lugares do mundo. Bem-vindo ao nosso ambiente virtual. Retorne com comentários e perguntas: lucitojal@gmail.com.
http://www.facebook.com/luci.tojaleseara

Tenho 17 vídeos no youtube: lucitojaleseara.

São muitas as postagens, cerca de 400, veja a lista de marcadores no lado direito do blog.

Falo sobre composição, valor nutritivo dos alimentos e biodisponibilidade dos nutrientes. Interações entre nutrientes: reação de Maillard e outras reações com proteínas, principalmente AGEs (Advanced Glycation End Products) e a relação desses compostos com as doenças crônicas: Diabetes, Alzheimer, câncer, doenças cardiovasculares entre outras. Atualmente, dedico-me mais ao conhecimento dos AGEs (glicação das proteínas dos alimentos e in vivo).

"Os AGEs (produtos de glicação) atacam praticamente todas as partes do corpo. É como se tivéssemos uma infecção de baixo grau, tendendo a agravar as células do sistema imunológico. O caminho com menos AGEs; escapa da epidemiologia dos excessos de alimentação" disse Vlassara. http://theage-lessway.com/

ATENÇÃO: A sigla AGEs não significa ácidos graxos essenciais.

Consulte também o http://lucitojalseara.blogspot.com/ Alimentos: Produtos da glicação avançada (AGEs) e Doenças crônicas.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

363 - FAO disponibiliza Tabela de Composição de Alimentos da América Latina


A necessidade de se contar com informação sobre composição de alimentos atualizada, adequada e confiável é cada dia mais importante para os países da América Latina.
A presente edição da Tabela de Composição de Alimentos da América Latina contém dados proporcionados pela Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Honduras, México, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. E é parte de um esforço organizado para disponibilizar informações regionais atualizadas, documentadas e, especialmente, próprias dos alimentos da região.

Clique em INTRODUCCIÓN para busca dos alimentos, conforme instruções da página.
Muitos alimentos não apresentam informações completas, somente de alguns nutrientes.







362- IBGE

http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_composicao_nutricional/pofcomposicao.pdf


Seguem links das publicações do IBGE a partir da última Pesquisa de Orçamento Familiar (2008-2009).


É POSSÍVEL NESTE DOCUMENTO VER DEFINIÇÕES DE PORÇÕES E MEDIDAS


domingo, 7 de agosto de 2011

360- Alimentar é sempre melhor do que suplementar: adequação do cálcio

Alimentar é sempre melhor do que suplementar: adequação do cálcio

http://comersemculpa.blog.uol.com.br/
As recentes descobertas a cerca dos riscos da suplementação de cálcio traz de volta um tema muito polêmico e polarizado na classe médica, a suplementação nutricional. Há muito sabemos dos riscos que envolvem essa prática e sua aparência inofensiva. Os dados científicos dos últimos grandes trabalhos foram inquestionáveis à cerca do risco em relação à suplementação das vitaminas E, C e Betacaroteno.
Com essa noção do risco da suplementação, o que fazer diante dos recentes dados do IBGE que revelam a inadequação do consumo de cálcio em todas as faixas etárias dos brasileiros. Os dados da última pesquisa de orçamentos familiares (POF) 2008-2009 que acabam de ser divulgados são alarmantes e devem mobilizar os profissionais da saúde envolvidos com a nutrição, no sentido de darem maior ênfase a esse detalhe da dieta. O brasileiro precisa ingerir mais cálcio. Seja ele criança, adolescente, adulto ou idoso.
O cálcio é componente fundamental de todas as células do organismo. Apesar de ser associado à saúde óssea, o cálcio também é fundamental para o controle da pressão arterial, transmissão de impulsos nervosos, contração muscular e secreção de hormônios como a insulina. O maior conteúdo de cálcio do nosso corpo está em dentes e ossos, cerca de 99%.
As necessidades desse mineral são maiores na adolescência, devido ao estirão de crescimento; na gestação, devido às necessidades adicionais do bebê e na menopausa, quando a redução do hormônio feminino faz com que a mulher perca um dos seus principais mecanismos de fixação do cálcio os ossos.
Entre as atuais evidências da inadequação do cálcio da dieta e a nossa necessidade de adequação da mesma, uma questão é bem clara. Não são os suplementos de cálcio a nossa saída para esse impasse e sim a melhoria da dieta. Como fazer para conseguirmos atingir a ingestão média de 1000mg de cálcio por dia através dos alimentos? Eis as dicas:
(1) As principais fontes de cálcio são leites e derivados. Não se iludam com os queijos amarelos, pois são mais calóricos e devem ser consumidos em quantidades que não atendem às necessidades de cálcio.
(2) O leite desnatado tem a mesma quantidade de cálcio que o integral.
(3) O cálcio ingerido junto com as refeições é menos absorvido, portanto a mussarela de búfala ingerida na salada e o queijo dos gratinados, molho branco e massas praticamente não contam.
(4) As verduras verdes escuras, apesar de serem fontes de cálcio, contem quantidades muito pequenas, cerca de 40mg de cálcio por 100g de alimentos.
(5) Para os intolerantes à lactose, temos o leite de vaca sem lactose disponível no mercado e os leites de soja originais não são uma boa opção por não conterem cálcio.
(6) Para as crianças, é sempre importante lembrar que elas não devem substituir o leite por sucos ou refrigerantes e que os lanches escolares devem sempre contar com uma fonte de cálcio como uma fatia de queijo frescal em um sanduiche, ou um iogurte ou uma bebida láctea.
(7) Para os adultos, principalmente mulheres e idosos, as necessidades podem ser alcançadas com a ingestão de 3 fontes de cálcio como um copo de leite, uma fatia grossa de queijo e um iogurte, em variações de acordo com as preferências individuais.
(8) Finalmente, laticínios e leite de soja suplementados de cálcio podem auxiliar nessa adequação e, em situações especiais como nos casos de osteoporose instalada, devemos manter as necessidades adequadas, mesmo que para isso tenhamos que suplementar uma parte.

sábado, 6 de agosto de 2011

359- Diabete vídeo legendado- contém AGEs




Este video pertence a askinsiderdoctors.com -- Aqui pode ser visto com legenda em português. Ele explica como ficamos diabéticos e a prescrição de insulina como fator agravante do quadro. Explica o que podemos utilizar para melhorar o metabolismo do açúcar.


A quantidade de AGEs formados apenas de ter açúcar elevado no sangue (hiperglicemia) em um determinado dia é modesto quando comparado com a quantidade que estamos propensos a ingerir com a comida no mesmo dia. 
Na verdade, os níveis sanguíneos de AGEs em muitas pessoas saudáveis ​​que consomem uma dieta rica em AGE "ocidental" pode muito bem ser tão alto ou até mesmo maior do que em pessoas diabéticas. Isso tornaria mais provável para que eles desenvolvam diabetes.





Os AGEs são importantes na etiopatogenia do diabetes tipo II porque modificam proteínas intracelulares, de matriz celular e proteínas circutantes (Brownlee, 2004). Os AGEs são os principais responsáveis pela retinopatia, nefropatia e neuropatia diabética, já que se ormam intracelularmente e extracelularmente (Ahmed, 2005), são provenientes de alimentos (Vlassara e Uribarri, 2004), cigarro (Cerami et al., 1997) e são prejudiciais independentemente da hiperglicemia.


358- Os queijos cottage, requeijão tradicional light e minas frescal estão entre os que têm mais baixos teores de colesterol.

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1668857-15605,00-PARMESAO+E+CAMPEAO+DE+GORDURA+SATURADA+E+COLESTEROL+ENTRE+QUEIJOS.html#


Parmesão é campeão de gordura saturada e colesterol entre queijos

Os queijos cottage, requeijão tradicional light e minas frescal estão entre os que têm mais baixos teores de colesterol.

Para ajudar o consumidor a ter hábitos cada vez mais saudáveis, o Inmetro decidiu testar os níveis de gordura de nada menos que dezessete tipos de queijo - os mais populares entre os brasileiros.
Veja o relatório completo do Inmetro sobre queijos
A pesquisa mostrou um resultado bastante interessante. ‘Em geral, os queijos light efetivamente têm um teor de gordura menor do que os tradicionais, mas eles apresentam um preço um pouco maior’, explica Alfredo Lobo, diretor do Inmetro.

Dos seis tipos de queijo light avaliados pelo Inmetro, o campeão de redução de gordura foi minas frescal light, com 71% menos do que o minas frescal tradicional. Logo depois vieram o requeijão light, o queijo minas curado light, o requeijão adicionado light e a muçarela light. E não estranhe, é com cedilha mesmo. Já o queijo prato light é só 14% menos gorduroso que o prato tradicional.

Entre os queijos mais gordurosos, o primeiro lugar disparado ficou com o parmesão. Em 100 gramas, quase um terço é pura gordura. Depois vem o queijo minas curado: 27,7%. A muçarela aparece em terceiro lugar.

Já os mais leves são o minas frescal light (3,3%), o queijo cottage (8,3%) e o requeijão tradicional light (8,5%).

O Inmetro mediu também a quantidade de colesterol dos queijos. Adivinha qual deles apareceu em primeiro lugar? O parmesão. Seguido pela mussarela e pelo queijo prato. Mas pior que o colesterol é a gordura saturada.

‘A gordura saturada quando a gente come, ela se transforma quase três vezes mais em colesterol dentro da gente’, relata Carlos Scherr, cardiologista e consultor do Inmetro.

E mais uma vez deu parmesão na cabeça: 100 gramas desse queijo salgadinho, saboroso, delicioso e lá se vão quase 90% do máximo de gordura saturada que uma pessoa deve ingerir em um dia. O queijo minas curado (88%) e a mussarela (78%) também não estão muito atrás.

‘Procure um queijo que tenha menos gordura saturada’, aconselha Scherr. São os casos do minas frescal light, do cottage e do requeijão light adicionado.

O cottage, o requeijão tradicional light e o minas frescal estão entre os mais baixos teores de colesterol. Só perdem para o chamado requeijão cremoso adicionado, que tem amido e gordura vegetal na sua composição.

O requeijão adicionado pode até não ter muito colesterol. Mas entre os queijos testados, apareceu como o grande campeão em gordura trans.

"A gordura trans é pior do que a gordura saturada", alerta o cardiologista.

‘Inibe a formação do bom colesterol e estimula a produção do colesterol negativo, aquele colesterol que é nocivo à saúde’, diz Lobo.

O requeijão adicionado chega a ter quatro vezes mais gordura trans do que o queijo parmesão, olha que coisa.

‘Não é a melhor opção. Se você gostar dele, consuma ele em pequena quantidade’, recomenda Scherr. ‘Nenhum queijo tem necessidade de ser abolido. Alguns queijos você pode comer mais, outros você pode comer menos’, explica.