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Este blog foi criado em 02 de dezembro de 2009,
como suporte aos meus alunos, contudo, estou aposentada desde 10 de março de 2012, sem atividade de ensino, não tendo mais interesse de desenvolver alguns assuntos aqui postados. Continuo com o blog porque hoje está com > 237.000 visitantes de diversos lugares do mundo. Bem-vindo ao nosso ambiente virtual. Retorne com comentários e perguntas: lucitojal@gmail.com.
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São muitas as postagens, cerca de 400, veja a lista de marcadores no lado direito do blog.

Falo sobre composição, valor nutritivo dos alimentos e biodisponibilidade dos nutrientes. Interações entre nutrientes: reação de Maillard e outras reações com proteínas, principalmente AGEs (Advanced Glycation End Products) e a relação desses compostos com as doenças crônicas: Diabetes, Alzheimer, câncer, doenças cardiovasculares entre outras. Atualmente, dedico-me mais ao conhecimento dos AGEs (glicação das proteínas dos alimentos e in vivo).

"Os AGEs (produtos de glicação) atacam praticamente todas as partes do corpo. É como se tivéssemos uma infecção de baixo grau, tendendo a agravar as células do sistema imunológico. O caminho com menos AGEs; escapa da epidemiologia dos excessos de alimentação" disse Vlassara. http://theage-lessway.com/

ATENÇÃO: A sigla AGEs não significa ácidos graxos essenciais.

Consulte também o http://lucitojalseara.blogspot.com/ Alimentos: Produtos da glicação avançada (AGEs) e Doenças crônicas.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

370- Hemoglobina glicada -Produto de Amadori de Glicose e Hemoglobina (Produtos iniciais da Glicação)



Os primeiros estudos sobre os AGEs no organismo datam de 1955, com a descrição da hemoglobina glicosilada (HbA1C), útil na identificação de altos níveis de glicemia, durante períodos prolongados, marcador atualmente considerado como referência no controle do diabetes. Este tipo de hemoglobina modificada é formado a partir de reações não enzimáticas entre a hemoglobina e a glicose, em condições de elevada glicemia. A denominação correta é hemoglobina glicada, uma vez que a glicosilação é um processo enzimático.


3) Glicosilación No Enzimática de Proteínas:  
La glucosa se combina con los residuos amino de las proteínas, formando inicialmente una base de Schiff, la cual posteriormente se reordena, formando el así llamado Producto Amadori.
El producto Amadori demora horas o días en producirse, y la reacción inversa es muy lenta.
Precisamente, la   “Hemoglobina Glicosilada” que  es un índice de  calidad de  control glicémico,   es un producto Amadori de glucosa y hemoglobina.
En proteínas de larga vida, y en el curso de meses y años, el producto Amadori se reordena para formar compuestos de ketoaldehido que son mucho más estables (irreversibles). Se forman así los ‘AGE’ (Productos  de  Glicosilación  Avanzada),  que son  proteínas  que sufren  una serie  de  cambios  a
consecuencia  de  este  proceso: (a) formación  de  puentes  anormales  entre  péptidos, (b)  alteración  de la estructura secundaria y terciaria y (c) alteraciones funcionales.
Entre las alteraciones funcionales de las proteínas  se destaca el cambio en la permeabilidad de  las  membranas  basales,  fenómeno  muy  importante  en  la  génesis  de  la  retinopatía  y  la  nefropatía diabéticas.  La  glicosilación  del  colágeno  hace  que  ligamentos,  cápsulas   y  aponeurosis  pierdan
elasticidad.
En este punto, cabe recordar que, especialmente en condiciones de hiperglicemia, la glucosa puede también sufrir un proceso de ‘autooxidación’ intracelular en presencia de un metal de transición,
generando  radicales  libres  y  ketoaldehido.   El  mismo  ketoaldehido  actúa  como  propagador  en  latransformación de producto Amadori en AGE. De este modo, la autooxidación de la glucosa acelera aún más la glicosilación no enzimática de proteínas.
En  resumen,  la  hiperglicemia  hace  que  la  glucosa se  combine  con  las  proteínas  en  un proceso que puede producir cambios irreversibles en la estructura y función de estas moléculas. También la autooxidación de la glucosa, que no sólo genera radicales libres oxidantes, es capaz de acelerar aún más el proceso de glicosilación avanzada, al transformar a la glucosa en un ketoaldehido.

369- A glicação na pele



Não estou aqui fazendo propaganda do produto e sim querendo esclarecer como ocorre a glicação, o que fazer para evitá-la.

sábado, 9 de junho de 2012

368-Bloqueio de "RAGE" e "AMPHOTERINA" alvo para terapia anticâncer


http://www1.unimed.com.br/nacional/bom_dia/saude_destaque.asp?nt=7426 
18/05/2000

Estudo indica alvo para terapia anticâncer

Bloqueio de proteínas reduz tamanho de tumor e inibe formação de metástases, atrasando o progresso da doença
DA REPORTAGEM LOCAL
Cientistas norte-americanos conseguiram identificar proteínas que atuam no crescimento de tumores e na formação de metástases (quando células cancerosas saem da sua localidade primária e se instalam e outro lugar). Ao bloquear essas proteínas, por meio de medicamentos específicos (ainda por desenvolver), seria em princípio possível impedir a progressão do câncer.
Testes com ratos, feitos por cientistas da Universidade Columbia (EUA), indicaram que o bloqueio de duas proteínas, "RAGE" e "amphoterin", deixaram as células cancerosas "dormentes", detendo a progressão do tumor.
"Aplicado a outros tratamentos usados para reduzir o crescimento do tumor, a técnica pode aumentar o benefício de terapias anticâncer", escreveram os cientistas na revista "Nature" de hoje.
A proteína RAGE atua em vários sistemas do corpo, inclusive em processos de inflamação e em doenças como diabetes e mal de Alzheimer. Por ser um receptor (espécie de fechadura), a RAGE é ativada quando encontra a sua "chave" -a proteína amphoterina. No cérebro, as duas proteínas têm a função de controlar o crescimento de neurônios.
Uma vez acionada, a combinação RAGE-amphoterina promove uma série de mudanças químicas nas células, alterando seu comportamento. Os cientistas partiram da hipótese de que a ligação RAGE-amphoterina poderia estimular a migração das células cancerosas e a invasão de outros tecidos pelas mesmas, resultando em metástases (veja quadro).
"Ao bloquear as interações entre as duas proteínas, foi possível comprovar que houve redução no crescimento de tumores e a eliminação quase total de metástases em ratos", disse a pesquisadora Anne Marie Schmidt.
Confirmação em humanos
Os pesquisadores querem investigar melhor os efeitos do bloqueio das proteínas e testá-lo nos mecanismos anteriores à instalação da metástase.
Embora os cientistas considerem essa descoberta um novo alvo para medicamentos, o estudo ainda precisa ser confirmado em humanos. "Não sabemos ainda se o resultado será o mesmo em humanos", disse Schmidt.
Com agências internacionais
Novos medicamentos ainda demoram
DA REPORTAGEM LOCAL
A aplicação dessa descoberta dependerá do desenvolvimento de drogas capazes de bloquear as proteínas RAGE e amphoterin. No estudo publicado na revista "Nature", a pesquisadora Anne Marie Schmidt, da Universidade Columbia, nos EUA, testou várias formas de bloquear a RAGE e a amphoterin em três tipos de ratos com câncer.
Schmidt testou anticorpos específicos contra a RAGE e contra a amphoterin. Outra forma foi introduzir nos ratos formas defeituosas da RAGE. Testou também substâncias para bloquear a RAGE, impedindo que a amphoterin se ligasse a ele. As três formas foram eficientes, mas sua transformação em medicamentos seguros pode consumir anos.
"Bloquear a interação das proteínas impedindo o desenvolvimento de tumores, sem efeitos colaterais, é o objetivo", informaram os cientistas.
Reduções significativas no tamanho do tumor foram observadas em ratos após 21 dias. Schmidt afirmou ainda que o uso simultâneo de anticorpos específicos contra RAGE e amphoterina funcionou melhor do que o uso individual de cada um dos compostos. As drogas eram administradas uma vez ao dia.
A pesquisa testou também em laboratório e em animais a ação desse tratamento em outros tipos de câncer. O estudo indicou que a administração dessas terapias inibiu também a formação de um tipo de câncer de pele em ratos estimulados geneticamente para desenvolver a doença.
Fonte: Folha de São Paulo - São Paulo/SP