Missão do blog - Analisar os efeitos manipulação dos alimentos sobre os nutrientes, na promoção, manutenção e recuperação da saúde humana e prevenção de doença. AGEs- Produtos da glicação de aminoácidos e proteínas. Comente comigo lucitojal@gmail.com
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
domingo, 23 de setembro de 2012
380- Carboximetillisina em fórmulas dietética, enteral e parenteral
Júnia Porto e Hanna Ahmed, IMARS, Nancy, França, setembro 2012.
IMARS (www.imars.org/online/)
Fundada em 2005, a Sociedade Internacional de reação de Maillard reúne pesquisadores e clínicos envolvidos na área de reações carbonila em alimentos, biologia e medicina. Promove pesquisas sobre reação de Maillard e de glicação de proteínas e suas inúmeras aplicações, organiza regularmente congressos internacionais sobre o mesmo tema, além daqueles que foram realizadas desde 1979.
Centenário da reação de Maillard
Em 1912, Louis Camille Maillard, publicou um artigo descrevendo a reação que hoje leva seu nome.
Maillard foi de Lorraine. Ele estudou e ensinou em faculdades de ciências e medicina em Nancy, onde foi nomeado vencedor em várias ocasiões. Natural de Nancy no Norte / Leste da França, cem anos após a descrição da ação de açúcares sobre as proteínas, o IMARS e a Universidade de Lorraine ofereceu à comunidade científica as últimas pesquisas sobre o tema.
Forneceu uma atualização sobre os últimos campos de aplicação da reação de Maillard: não só para a alimentação e nutrição, mas também medicina - diabetologia - gerontologia - cosmetologia.
O simpósio foi realizado na Universidade / Nancy Brabois.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
378- Tabela de composição dos alimentos
http://www.unicamp.br/nepa/taco/contar/taco_4_edicao_ampliada_e_revisada.pdf?arquivo=taco_4_versao_ampliada_e_revisada.pdf
Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – TACO 4ª edição revisada e ampliada. Campinas – SP 2011
Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – TACO 4ª edição revisada e ampliada. Campinas – SP 2011
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
377- PESQUISA ESCLARECE OS CUIDADOS SOBRE O PREPARO TÉRMICO DOS ALIMENTOS - AGEs
http://culturadigital.br/cinciaalagoas/2012/01/13/pesquisa-esclarece-os-cuidados-sobre-o-preparo-termico-dos-alimentos/
PESQUISA ESCLARECE OS CUIDADOS SOBRE O PREPARO TÉRMICO DOS ALIMENTOS
por: Magnolia Rejane Andrade dos Santos, em Reportagem no dia 13/01/2012
O projeto de pesquisa intitulado “Produtos de Glicação Avançada (AGEs) Dietéticos e Integridade dos Tecidos Renal e Intestinal em Ratos Adultos” que integra as professoras Luci Tojal e Terezinha da Rocha, sob coordenação da professora Susana Lima de Oliveira, da Faculdade de Nutrição (FANUT/UFAL), vem construindo significativa presença no tratamento e manejo térmicos de alimentos. Vejamos, a seguir, alguns tópicos para reflexão que essa pesquisa propõe:
Historicidade e Descobertas
Em 1912, Loius Camille Maillard, médico e químico francês, adicionou glicina à glicose e aqueceu a mistura: percebeu que os componentes escureceram e que liberavam moléculas organolépticas (cor, brilho, sabor, odor, etc). Essa reação ficou conhecida como Reação de Maillard – uma reação química entre um aminoácido ou proteína e os açúcares (carboidratos): quando o alimento é aquecido (cozido) o grupo carbonila (=O) do carboidrato interage com o grupo amina (-NH2) do aminoácido ou proteína, e após várias etapas produz as melanoidinas, que dão a cor e o aspecto característicos dos alimentos cozidos ou assados.
Dependendo dos tipos de proteínas e açúcares que compõem o alimento, o processo produz resultados diferentes quanto ao aspecto, cor e sabor. Estas características são diferentes entre um bolo assado e um frango assado, por exemplo. O aspecto dourado dos alimentos após assado é o resultado desta reação de Maillard. Descobria-se os AGEs (ainda sem esse nome).
“Inicialmente, a comunidade científica mundial acreditava que os AGESs estavam apenas relacionados à perda de energia dos aminoácidos”, esclarece Luci Tojal. No entanto, a partir da década de 1970, nos Estados Unidos, descobria-se que estes agentes atuavam em todas as células. E partir de então, surgiram indícios da atuação e dos caracteres prejudiciais.
Doenças Associadas
A presença dos produtos de glicação na alimentação e no organismo humano tem sido relacionada a doenças crônicas, tais como diabetes, mal de Alzheimer, osteoporose, artrite reumatóide, aterogênese, que é o surgimento da placa nas parede internas de um vaso sanguíneo, geralmente decorrente de uma má alimentação que provoca o aumento do LDL- colesterol ruim. E também doenças gastrointestinais, como esteatose, que é o acúmulo de gordura no miocárdio e/ou no fígado, cirrose hepática e, inclusive, diversos tipos de câncer.
Os efeitos patológicos dos AGEs estão intimamente ligados à capacidade destes compostos de modificar as propriedades químicas e funcionais das mais diversas estruturas biológicas, através da geração de radicais livres, da formação de ligações cruzadas com proteínas ou de interações com receptores celulares. Segundo a professora Terezinha, os AGEs são uma “reação entre grupos carbonílicos livres de açúcares, por exemplo, ou de compostos dicarbonílicos que são produzidas no metabolismo da glicose ou no processamento de alimentos que produz compostos bastante reativos com grupamentos amina de proteínas”. Daí para frente acontecem reações não enzimáticas que culminam na produção do Ages que acabam por comprometer a estrutura proteica, seja ela atividade proteica, como doença de Parkinson, Alzheimer, Diabetes. A equipe tenta compreender os danos causados pela produção e consumo destes agentes.
A observação em ratos
O acompanhamento da dieta dos ratos baseia-se em três grupos de controle que são submetidos a diferentes tratamentos térmicos. Por exemplo, aquela crosta que se forma nos alimentos, ali há uma gama de elementos. O calor seco é um grande estimulador, um catalisador de AGEs. O calor tem grande expoência. O primeiro grupo recebe a ração comercial sem nenhuma alteração nutricional ou térmica. Já o segundo grupo é alimentado com uma ração comercial que sofre outro tratamento térmico (promover mais produtos de glicação avançada); o terceiro grupo se alimenta a partir de da adição de uma vitamina protetora, vitamina B1 ou tiamina – que no metabolismo cria ou recupera substâncias que ajudam na desintoxicação do organismo. Logo a deficiência de tiamina pode acelerar o processo.
Por isso a questão: como a reposição da tiamina regula o surgimento e/ou redução de AGEs? Entra em questão o quarto grupo. “Ele ganha uma ração com quantidade superior à necessária de tiamina, na proposta de suplantar os AGEs”, explica Terezinha Ataíde. Depois, o grupo analisou as deteriorações no que se refere à integridade dos tecidos renal e digestivo. Essa observação contribui para sistematizar e traços paralelos entre os seres humanos, se submetidos às mesmas dietas, em quais deficiências agravariam o comprometimento com os AGEs e mais, com que capacidade poder-se-ia contralá-los.
Diferenças e cuidados com a saúde
Vale acrescentar: a reação que ocorre no processo de Maillard é diferente do processo de tostamento e caramelização. No tostamento ocorre uma reação de pirólise do carboidrato (desidratação térmica) e na caramelização ocorre uma desidratação, condensação e polimerização do carboidrato. Em nenhum dos dois casos ocorre o envolvimento das proteínas. Acredita-se que a reação de Maillard é um dos fatores responsáveis pelo envelhecimento do nosso organismo.
“É uma relação muita estreita, tanto de causa como de efeito, em relação ao estresse oxidativo que danifica as estruturas celulares e macromoléculas, comprometendo assim a sobrevida e induzindo a morte celular”, salienta a professora Luci Tojal que estuda os AGEs há mais de vinte anos e mantém um blog – www.lucitojal.blogspot.com – onde esclarece e discute sobre este tema. Medicamentos vêm sendo desenvolvidos para tentar retardar o processo.
“Temos como controlar a produção destas substâncias – cuidando do processamento de alimentos”, explica. Ainda para a professora, o alimento não processado (cru) também apresenta essas AGEs. Por isso deve-se manusear e ter cuidado com os modos de preparo dos alimentos. As pesquisadoras recomendam o uso do calor úmido (onde se a água para cozinhar os alimentos) que, segundo os testes, não acentuam o surgimento dos produtos de glicação.
Texto de Hiago Rocha
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
376- AGEs como parâmetros de medida de doenças
Os Produtos finais da glicação avançada (AGEs) utilizados como marcadores de doença
microvascular em Diabetes, tipo I, 15 junho, 2012.
Vincent Monnier, mostra neste vídeo os marcadores adequados para
detectar as ligações cruzadas entre os produtos da glicação- AGEs e
o colágeno.
Glucosepane é um preditor mais forte da retinopatia diabética complicações microvaculares que a furosina e permanece assim depois de todos os ajustes em relação a glicemia e outros fatores de risco.
detectar as ligações cruzadas entre os produtos da glicação- AGEs e
o colágeno.
Glucosepane é um preditor mais forte da retinopatia diabética complicações microvaculares que a furosina e permanece assim depois de todos os ajustes em relação a glicemia e outros fatores de risco.
O Metilglioxal é um forte preditor da neuropatia, como a
furosina, e permanece assim depois de todos os ajustes. Ocorre desenvolvimento do Metilglioxal em neuropatia e disfunção celular endotelial.
Frutose-lisina e glucosepane são esperados
ser co-mediadores da retinopatia diabética, por ex., pelo dano a matrix extracelular e
células danificadas ligadas a matrix rica em AGE.
Atualmente são conhecidos diferentes tipos de AGEs, sendo classificados de acordo com a sua origem. Takeuchi et al., (2004), reconheceram seis classes distintas de AGEs:
Os derivados de glicose (AGE-1)
Os derivados de outros carboidratos, como os de gliceraldeido (AGE-2)
Os de alfa dicarbonila, como os glicoaldeídos (AGE-3)
Os três últimos são formados na glicação de proteínas por glicose:
Metilglioxal (AGE- 4) tb formado pela fragmentação de trioses fosfato e pelo catabolismo da acetona e de treonina;
Glioxal (AGE-5) tb formado na peroxidação de lipídeos;
3-deoxiglicosona (AGE- 6) tb formada a partir de glicose-3-fosfato.
Júnia Porto com Vicent Monnier e Timo Butler, em Nancy - França.
375- Glicação como um fator de risco para o envelhecimento
Na formação de AGEs, que é uma reação não enzimática a partir de dicarbonilas e grupamento amina das proteínas, pode, anteriormente, ocorrer reações enzimáticas para a formação dos compostos dicarbonílicos: tais como, Glioxal, Glicoaldeído, Metilglioxal e 3-deoxiglicosona.
Isto pode ser observado na figura acima, quando os AGEs: CML, CEL, MOLD, GOLD, CMA, GA-piridina, MG-imidazolona, Argpirimidina, Pirralina, 3DG-imidazolona, etc, são formados a partir dos aldeídos citados acima.
No link: http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5049400355645439116#editor/target=post;postID=1881529555053925457 podem ser observados outros aspectos desta reação.
Em alguns casos, a glicação está envolvida não somente com a glicose, mas também com compostos formados pela glicação por outros compostos já formados por glicoxidação. A partir da glicose, a via não oxidativa pode gerar a pirralina; na via oxidativa pode gerar a pentosidina e N-6-carboximetilisina (Niwa, 1999).
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
374- Vídeos sobre AGEs 2011 e 2012 - Produtos de glicação avançada
http://lucitojalseara.blogspot.com.br/
Alimentação e Saúde. Formação de Produtos de Glicação Avançada - PGA ou AGEs.
No link acima coloquei 3 vídeos dos pesquisadores: Vincent Monnier e Paul Thornalley
Convido você a assistir tais vídeos.
http://www.youtube.com/watch?v=tYLC63zVf6Q
http://www.youtube.com/watch?v=lnGK0auyj1Y
http://www.youtube.com/watch?v=Lrnc6q0MVyI
Alimentação e Saúde. Formação de Produtos de Glicação Avançada - PGA ou AGEs.
No link acima coloquei 3 vídeos dos pesquisadores: Vincent Monnier e Paul Thornalley
Convido você a assistir tais vídeos.
http://www.youtube.com/watch?v=tYLC63zVf6Q
http://www.youtube.com/watch?v=lnGK0auyj1Y
http://www.youtube.com/watch?v=Lrnc6q0MVyI
373- Centenário da descoberta da reação de Maillard até os AGEs
Centenário da descoberta da reação de Maillard, que hoje tem um interesse cada vez maior devido ao seu impacto sobre questões de atratividade de alimentos e saúde em geral.
Economicamente, o impacto da reação de Maillard é crucial para as ciências médicas, bem como para as indústrias alimentar e farmacêutica.
A ainda há muito a ser descoberto sobre a química de produtos de Maillard e seus efeitos sobre alimentação e saúde.
A combinação de todos estes aspectos irão fazer parte da reunião deste ano do Simpósio Internacional sobre a reação de Maillard nos campos da medicina e aplicações em alimentos.
A reação que ocorre no processo de Maillard difere de outros dois processos de escurecimento não enzimático, aquele conhecido como caramelização, em que ocorre a desidratação, condensação e polimerização do carboidrato, e a degradação do ácido ascórbico a ácido dehidroascórbico, ambos levando à formação de polímeros escuros, sem o envolvimento de nitrogênio e, portanto, de proteínas.
Na figura acima podemos ver a glicação proteica, conhecida como Reação de Maillard, ocorrendo entre açúcares redutores e grupos amino livres da proteína, via adição nucleofílica, formando bases de Shiff. Essas bases são rearranjadas para uma forma mais estável e essencialmente irreversível, chamada de produtos de Amadori. Durante esta reorganização, grupos intermediários carbonila são acumulados. Estes compostos são conhecidos como alfa-dicarbonilas ou oxaldeídos, incluindo a 3-deoxiglicosona e metilglioxal (Baynes e Thorpe, 1999). As alfa-dicarbonilas tem a habilidade de reagir com grupos amino, sulfidrila e guanidina em proteínas (Lo et al., 1994; Frye et al., 1998). As alfa-dicarbonilas podem também reagir com grupos lisina e arginina de proteínas, formando compostos estáveis como os aductos N-(carboximetil)lisina (Basta et al., 2008).Devido à heterogeneidade das estruturas formadas, denominadas AGEs, podem ocorrer formação de ligações cruzadas. As proteínas afetadas por este processo, geralmente, são estáveis e de longa vida como o colágeno. A formação das ligações cruzadas induzida por ligações de AGEs aumenta a rigidez da matriz proteica, impedindo seu funcionamento, bem como aumenta a resistência à remoção por processos proteolíticos, afetando o processo de reposição tecidual. Esses processos permitem o avançar do envelhecimento e aceleram as doenças relacionadas a idade (Paul e Bailey, 1999).
terça-feira, 21 de agosto de 2012
372- Cura da obesidade? Papel dos AGEs
Será que a ciência começa a desvendar o caminho mais rápido para a cura da obesidade? Expor o corpo a temperaturas baixas, ou seja, treinar no frio de 13 a 18°C, fazer exercícios de repetição por tempo prolongado faz aumentar no organismo o hormônio irisina e mais recente o ácido ursólico encontrado na casca da maçã são todos estímulos para a ativação da gordura marrom. Pensando diretamente na Nutrição agora é hora de comermos mais maçã com casca não só pela descoberta em relação à gordura, mas, também pela grande quantidade de quercetina que é um potente flavonóide antioxidante e antiinflamatório. Gordura em excesso gera um processo inflamatório no corpo. É começar a pensar por aí.....Sendo que, é importante lembrar das diversas substâncias encontradas nos alimentos que também interferem no gasto calórico contribuindo com o emagrecimento. Ou melhor, pensar em ajuda profissional urgente! Ou seja, pensar na sua saúde!!
Parabéns a nossa colega Fabiana Accioly pelo seu blog.
http://www.minutosaude.com.br/index.php/blog/nutricao-por-fabiana-accioly
Baixo grau de inflamação é uma característica do estado obeso, e tecido adiposo liberta muitos mediadores inflamatórios. A fonte destes mediadores no tecido adiposo não é clara, mas os macrófagos infiltrantes parecem ser particularmente importante, através dos adipócitos que desempenham um papel. As pessoas obesas têm maiores concentrações circulantes de muitos marcadores inflamatórios do que as pessoas magras fazer, e estes são acreditados ter um papel na resistência à insulina e outros distúrbios metabólicos. As concentrações sanguíneas de marcadores inflamatórios são reduzidos após perda de peso. Nas horas seguintes ao consumo de uma refeição, há uma elevação nas concentrações de mediadores inflamatórios na corrente sanguínea, o que é exagerado em indivíduos obesos e diabéticos tipo 2. Ambas as dietas de glicose alta e alto teor de gordura podem induzir inflamação pós-prandial, e este é exagerado por uma refeição com elevado teor de produtos de glicação avançada (AGE) e, em parte, pela inclusão de ablação certos antioxidantes ou anti-oxidantes que contêm os alimentos na refeição. Padrões alimentares saudáveis estão associados com menores concentrações circulantes de marcadores inflamatórios. Entre os componentes de uma dieta saudável, grãos integrais, vegetais e frutas e peixes são todos associados com menor inflamação. AGE estão associadas ao estresse oxidativo maior e inflamação. SFA e trans-insaturadas são pró-inflamatórias, ao passo que PUFA, especialmente de cadeia longa ômega-3 PUFA, são anti-inflamatórias. Hiperglicemia pós-prandial e induz tanto inflamação crônica de baixo grau. Vitamina C, vitamina E e carotenóides diminui as concentrações circulantes de marcadores inflamatórios. Mecanismos potenciais são descritos e as lacunas da investigação, o que limita a nossa compreensão da interação entre dieta e pós-prandial e inflamação crônica de baixo grau, são identificados.
Parabéns a nossa colega Fabiana Accioly pelo seu blog.
http://www.minutosaude.com.br/index.php/blog/nutricao-por-fabiana-accioly
Baixo grau de inflamação é uma característica do estado obeso, e tecido adiposo liberta muitos mediadores inflamatórios. A fonte destes mediadores no tecido adiposo não é clara, mas os macrófagos infiltrantes parecem ser particularmente importante, através dos adipócitos que desempenham um papel. As pessoas obesas têm maiores concentrações circulantes de muitos marcadores inflamatórios do que as pessoas magras fazer, e estes são acreditados ter um papel na resistência à insulina e outros distúrbios metabólicos. As concentrações sanguíneas de marcadores inflamatórios são reduzidos após perda de peso. Nas horas seguintes ao consumo de uma refeição, há uma elevação nas concentrações de mediadores inflamatórios na corrente sanguínea, o que é exagerado em indivíduos obesos e diabéticos tipo 2. Ambas as dietas de glicose alta e alto teor de gordura podem induzir inflamação pós-prandial, e este é exagerado por uma refeição com elevado teor de produtos de glicação avançada (AGE) e, em parte, pela inclusão de ablação certos antioxidantes ou anti-oxidantes que contêm os alimentos na refeição. Padrões alimentares saudáveis estão associados com menores concentrações circulantes de marcadores inflamatórios. Entre os componentes de uma dieta saudável, grãos integrais, vegetais e frutas e peixes são todos associados com menor inflamação. AGE estão associadas ao estresse oxidativo maior e inflamação. SFA e trans-insaturadas são pró-inflamatórias, ao passo que PUFA, especialmente de cadeia longa ômega-3 PUFA, são anti-inflamatórias. Hiperglicemia pós-prandial e induz tanto inflamação crônica de baixo grau. Vitamina C, vitamina E e carotenóides diminui as concentrações circulantes de marcadores inflamatórios. Mecanismos potenciais são descritos e as lacunas da investigação, o que limita a nossa compreensão da interação entre dieta e pós-prandial e inflamação crônica de baixo grau, são identificados.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
371- Vídeo sobre AGEs
A relação da Reação de Maillard, in vivo, e a fisiologia do envelhecimento foi estudada por Monnier e Cerami, em 1981. Contudo, o termo AGEs, como produtos da glicosilação avançada e, mais tarde, produtos finais da glicação avançada, foi usado em 1984, por Brownlee, Vlassara e Cerami.
A
descoberta do primeiro AGE formado in vivo, denominado CML
(carboximetil-lisina), ocorreu em 1986.
A formação de outro AGE, também in vivo, a pentosidina, foi
reconhecida em 1990.No
ano seguinte, novos
termos, como glicoxidação, foram
introduzidos na literatura.
Os estudos em humanos tornaram-se acelerados, após a descoberta do RAGE (receptor para AGEs), em 1992.
Os estudos em humanos tornaram-se acelerados, após a descoberta do RAGE (receptor para AGEs), em 1992.
Glucosepane é um preditor mais
forte da retinopatia
diabética complicações microvaculares que a furosina e permanece assim
depois de todos os ajustes
em relação a glicemia e outros fatores de risco.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
370- Hemoglobina glicada -Produto de Amadori de Glicose e Hemoglobina (Produtos iniciais da Glicação)
Os primeiros estudos sobre os AGEs no organismo datam de 1955, com a descrição da hemoglobina glicosilada (HbA1C), útil na identificação de altos níveis de glicemia, durante períodos prolongados, marcador atualmente considerado como referência no controle do diabetes. Este tipo de hemoglobina modificada é formado a partir de reações não enzimáticas entre a hemoglobina e a glicose, em condições de elevada glicemia. A denominação correta é hemoglobina glicada, uma vez que a glicosilação é um processo enzimático.
3) Glicosilación No Enzimática de Proteínas:
La glucosa se combina con los residuos amino de las proteínas, formando inicialmente una base de Schiff, la cual posteriormente se reordena, formando el así llamado Producto Amadori.
El producto Amadori demora horas o días en producirse, y la reacción inversa es muy lenta.
Precisamente, la “Hemoglobina Glicosilada” que es un índice de calidad de control glicémico, es un producto Amadori de glucosa y hemoglobina.
En proteínas de larga vida, y en el curso de meses y años, el producto Amadori se reordena para formar compuestos de ketoaldehido que son mucho más estables (irreversibles). Se forman así los ‘AGE’ (Productos de Glicosilación Avanzada), que son proteínas que sufren una serie de cambios a
consecuencia de este proceso: (a) formación de puentes anormales entre péptidos, (b) alteración de la estructura secundaria y terciaria y (c) alteraciones funcionales.
Entre las alteraciones funcionales de las proteínas se destaca el cambio en la permeabilidad de las membranas basales, fenómeno muy importante en la génesis de la retinopatía y la nefropatía diabéticas. La glicosilación del colágeno hace que ligamentos, cápsulas y aponeurosis pierdan
elasticidad.
En este punto, cabe recordar que, especialmente en condiciones de hiperglicemia, la glucosa puede también sufrir un proceso de ‘autooxidación’ intracelular en presencia de un metal de transición,
generando radicales libres y ketoaldehido. El mismo ketoaldehido actúa como propagador en latransformación de producto Amadori en AGE. De este modo, la autooxidación de la glucosa acelera aún más la glicosilación no enzimática de proteínas.
En resumen, la hiperglicemia hace que la glucosa se combine con las proteínas en un proceso que puede producir cambios irreversibles en la estructura y función de estas moléculas. También la autooxidación de la glucosa, que no sólo genera radicales libres oxidantes, es capaz de acelerar aún más el proceso de glicosilación avanzada, al transformar a la glucosa en un ketoaldehido.
369- A glicação na pele
Não estou aqui fazendo propaganda do produto e sim querendo esclarecer como ocorre a glicação, o que fazer para evitá-la.
sábado, 9 de junho de 2012
368-Bloqueio de "RAGE" e "AMPHOTERINA" alvo para terapia anticâncer
http://www1.unimed.com.br/nacional/bom_dia/saude_destaque.asp?nt=7426 18/05/2000
Estudo indica alvo para terapia anticâncer
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segunda-feira, 28 de maio de 2012
367- Diabete e doenças cardíacas em pessoas jovens -resultado da alimentação com mais AGEs
Os níveis de AGEs do nosso corpo, depende dos nossos hábitos alimentares ao longo do tempo.
Costumava-se acreditar que os idosos tinham níveis mais altos de AGEs.
Contudo, nas últimas décadas os cientistas notaram que estamos acostumados a alimentos industrializados, manufaturados, ricos em AGEs.
Então, agora os níveis de AGEs podem ser demasiadamente elevados, mesmo no sangue de pessoas saudáveis jovens, pois reflete o consumo de alimentos mais ricos em AGEs, devido a escolha de alimentos mais "gostosos".
Não admira que as pessoas mais jovens tornam-se mais diabéticas atualmente. Os níveis sanguíneos elevados de AGEs caminham, lado a lado, com sinais de inflamação, mesmo em pessoas "saudáveis", detectáveis apenas por testes especiais, como a PCR (proteína C-reativa), TNF-alfa ou interleucina 6.
Todos estes indicadores foram conhecidos por indicar uma tendência para o desenvolvimento de diabetes ou doença cardíaca. Nós sabemos agora que estas doenças podem ser desencadeadas por AGEs alimentares.
AGEs oxidantes são os "irritantes" e a inflamação é a resposta do corpo a eles: uma resposta em sua maioria silenciosa, que pode ameaçar a nossa saúde.
É por isso que AGEs elevado nas artérias são reconhecidos como fatores de risco para a doença, assim como a glicemia alta ou níveis de colesterol.
Costumava-se acreditar que os idosos tinham níveis mais altos de AGEs.
Contudo, nas últimas décadas os cientistas notaram que estamos acostumados a alimentos industrializados, manufaturados, ricos em AGEs.
Então, agora os níveis de AGEs podem ser demasiadamente elevados, mesmo no sangue de pessoas saudáveis jovens, pois reflete o consumo de alimentos mais ricos em AGEs, devido a escolha de alimentos mais "gostosos".
Não admira que as pessoas mais jovens tornam-se mais diabéticas atualmente. Os níveis sanguíneos elevados de AGEs caminham, lado a lado, com sinais de inflamação, mesmo em pessoas "saudáveis", detectáveis apenas por testes especiais, como a PCR (proteína C-reativa), TNF-alfa ou interleucina 6.
Todos estes indicadores foram conhecidos por indicar uma tendência para o desenvolvimento de diabetes ou doença cardíaca. Nós sabemos agora que estas doenças podem ser desencadeadas por AGEs alimentares.
AGEs oxidantes são os "irritantes" e a inflamação é a resposta do corpo a eles: uma resposta em sua maioria silenciosa, que pode ameaçar a nossa saúde.
É por isso que AGEs elevado nas artérias são reconhecidos como fatores de risco para a doença, assim como a glicemia alta ou níveis de colesterol.
AGEs
oxidam lipídios e proteínas carreadoras, chamadas lipoproteínas,
acoplam-se ao LDL fazendo-os ficar dentro da parede de vasos sangüíneos, pois os
receptores de LDL não reconhecem mais esses compostos. Isso desencadeia uma
inflamação, como uma resposta protetora. Mas, se não for interrompido, ao longo
do tempo esse “lixo pegajoso cresce”. Eventualmente isto pode chegar ao ponto
onde bloqueia o fluxo de sangue de uma artéria principal ou se quebra em
pedaços que obstruem vasos menores do coração causando um ataque cardíaco, ou podem
viajar para o cérebro e causar um acidente vascular cerebral. Novos estudos epidemiológicos
vinculam AGEs elevados no sangue a mortalidade na presença ou a ausência de
diabetes.
Recentes descobertas explicitam claramente que AGEs (e não apenas
gorduras e carboidratos) nas quantidades encontradas na dieta ocidental padrão
são suficientes para iniciar ou acelerar a doença cardíaca. Isto é porque a
nossa dieta, mesmo na quantidade recomendada, é normalmente elaborada em formas
que produzem AGEs excessivos.
http://theage-lessway.com/
http://theage-lessway.com/
sábado, 26 de maio de 2012
366- O radical livre e o estresse oxidativo
A formação de radicais livres e o estresse oxidativo levam a formação de AGEs.
O consumo de anti-oxidantes, tanto através de saladas de frutas e hortaliças como o uso de suplementos alimentares, não asseguram o controle da formação de AGEs. Precisando, portanto, diminuir o consumo do próprio AGEs, para não levar ao estresse carbonílico.
365- Stress carbonyl e Stress oxidative
Title: Mouse Models of Accelerated Aging by Carbonyl Oxidant Stress
Speaker: Xingjun Fan, PhD
Date: June 17, 2011
Location: Wolstein Research Center, campus of Case Western Reserve University, Cleveland, Ohio.
Um aumento no nível de espécies reativas de oxigênio (ROS) ou espécies reativas de carbonila (RCS), poderão resultado no chamado "estresse oxidativo" ou "estresse carbonílico", respectivamente.
Geralmente, ROS e RCS é conhecido principalmente por seus efeitos nocivos. A nível molecular, Eles são encontrados para perturbar a estrutura e função das proteínas, ácidos nucleicos, lípidos, hidratos de carbono, etc.
364- Desnaturação de proteínas, formação e absorção de AGEs
Passos iniciais para a formação de AGEs e outras alterações de proteínas.
Em 1997, com a
descoberta das propriedades tóxicas dos AGEs dietéticos, denominados glicotoxinas,
despontou o interesse pela repercussão da dieta no desenvolvimento das doenças
crônicas, através dos estudos de Koschinsky et al. (2007). Naquela ocasião, testando a digestão
e absorção de ovo cozido com frutose, a 90°C por 1-3 h, em 38
pacientes diabéticos, com ou sem doença renal, e cinco indivíduos
saudáveis, os autores chegaram
a conclusão que 10% dos AGEs eram absorvidos para a circulação, e, desta cota,
apenas 30% eram excretados do corpo pelos rins. Atualmente, ainda que uma
conclusão definitiva a respeito não tenha sido alcançada, indica-se um
percentual ainda maior de aproveitamento dos AGEs a partir da dieta, chegando a
30%, em relação ao total desses compostos, e 80%, quando se trata da avaliação
de AGEs específicos.
A variedade de substâncias formadas e caracterizadas como AGEs, e, por consequência, o método empregado para mensurá-las consistem em especial dificuldade para a realização de estudos de absorção, que permitam uma definição acerca do real impacto representado pela ingestão dos produtos de glicação avançada. De qualquer modo, considerando-se a natureza tóxica desses compostos, independente dos resultados desses estudos, as recomendações de especialistas na área, se basearam, sempre, na minimização de seu consumo.
A variedade de substâncias formadas e caracterizadas como AGEs, e, por consequência, o método empregado para mensurá-las consistem em especial dificuldade para a realização de estudos de absorção, que permitam uma definição acerca do real impacto representado pela ingestão dos produtos de glicação avançada. De qualquer modo, considerando-se a natureza tóxica desses compostos, independente dos resultados desses estudos, as recomendações de especialistas na área, se basearam, sempre, na minimização de seu consumo.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
363- Reação de Maillard e caramelização
Passos iniciais para a formação de AGEs e outras alterações de proteínas.
Quanto
maior o calor e mais longo o tempo de cocção, de aquecimento, maior a formação
de AGEs.
Aquecimento
e secagem são usados como meio de preservação, transporte e aumento da vida
de prateleira dos alimentos, além da criação de alimentos saborosos.
362 - AGEs em alimentos: Uma ameaça silenciosa a saúde.
Have a question for Dr. Greger about this video? Leave it in the comment section at http://nutritionfacts.org/videos/avoiding-a-sugary-grave/ and he'll answer it!
Have a question for Dr. Greger about this video? Leave it in the comment section at http://nutritionfacts.org/videos/avoiding-a-sugary-grave/ and he'll answer it! VIDEO DESCRIPTION: 500 foods were tested for advanced glycation end products (AGEs).
500 alimentos foram testados para produtos de glicação avançada (AGEs).
A dieta atual embora mais nutritivo e mais acessível do que nunca, ela também contém ingredientes que podem ser tóxicos. Um monte deles. Hoje, os mais comuns são os AGEs (produtos finais da glicação avançada), que, ao longo do tempo e sem aviso, pode tornar o ser humano muito doente. AGEs são viciantes, provocam obesidade e diabetes.
Quando AGEs alimentares são absorvidos em pequenas quantidades, os nossos sistemas de protecção anti-oxidantes são capazes de neutralizar os seus efeitos.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
360- What's on MyPlate Day?
Publicado em 08/03/2012
Publicado em 08/03/2012
http://www.youtube.com/watch?v=N4RCUoCzORw O objetivo é criar um buzz em todo o país sobre as escolhas alimentares como parte das atividades Mês Nacional de Nutrição. http://1.usa.gov/wcLage.
Publicado em 08/03/2012
March 8, 2012 What's on MyPlate Day?
http://www.youtube.com/watch?v=N4RCUoCzORw O objetivo é criar um buzz em todo o país sobre as escolhas alimentares como parte das atividades Mês Nacional de Nutrição. http://1.usa.gov/wcLage.
359- Advanced glycation end products (AGEs) in our diet are thought to accelerate the aging process.
http://youtu.be/OB9M57UTYcs
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=OB9M57UTYcs#!
Glicação: O enfraquecimento do colágeno na derme. O AGEs fixa-se às fibras de colágeno e elastina que forma a estrutura da derme. As fibras enrijecem, a substancia subcutânea é danificada, a pele perde sua elasticidade e as rugas se instalam.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=OB9M57UTYcs#!
Glicação: O enfraquecimento do colágeno na derme. O AGEs fixa-se às fibras de colágeno e elastina que forma a estrutura da derme. As fibras enrijecem, a substancia subcutânea é danificada, a pele perde sua elasticidade e as rugas se instalam.
O caminho com menos
AGEs é um programa para todas as pessoas que desejam evitar doenças crônicas,
tais como, diabete, doenças cardiovasculares e renais. Apropriado para mulheres
grávidas, para ter filhos saudáveis e idoso para permanecer mais saudável fisicamente
e mentalmente. Ajuda a perder peso extra mais rápido.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
358- AGEs e risco de fratura óssea em diabetes
Recente meta-análises revelou que o risco de fratura óssea está aumentada em ambos pacientes diabéticos tipo 1 e tipo 2; isto não pode ser explicado pela baixa densidade mineral óssea, porque ela está aumentada no diabete tipo 2, embora baixa no diabete tipo 1. Embora vários fatores podem influenciar a qualidade do osso e aumentar a fragilidade do osso na diabetes, há um acúmulo de provas para a associação entre a osteoporose e calcificação vascular, que é um preditor independente de morbi-mortalidade cardiovascular. Produtos de glicação avançada (AGEs) são formados por uma reação não enzimática entre aldeídos de açúcares redutores ou de outros compostos e os grupos amino das proteínas, lipídios ou de ácidos nucléicos, que podem contribuir para o envelhecimento de macromoléculas. A formação e acumulação de AGEs, progrede a uma taxa acelerada em diabetes. Há evidências que AGEs e seu receptor (RAGE) provocam a geração de estresse oxidativo e, posteriormente, uma cascata de respostas inflamatórias nas células da parede vascular, onde osteoblastos e osteoclastos são envolvidos em ambas a calcificação vascular e osteoporose em diabetes. Além disso, a ligação cruzada na matriz óssea orgânica causada por AGEs podem afetar adversamente a resistência à fratura do osso. Portanto, analisar o papel fisiopatológico do sistema de estresse oxidativo AGEs-RAGE na densidade mineral óssea diminuída e no aumento da fragilidade óssea em diabetes e discutir as intervenções terapêuticas potenciais do eixo AGEs-RAGE para a prevenção de osteoporose em diabetes, foram os objetivos do trabalho abaixo citado:
Yamagishi S. Role of advanced glycation end products (AGEs) in osteoporosis in diabetes. Curr Drug Targets. 2011;12(14):2096-102.
Os produtos de glicação são formados em excesso, principalmente durante o envelhecimento e o diabetes mellitus (DM). No caso do DM, uma das consequências prejudiciais da hiperglicemia crônica e do constante estresse oxidativo, causados por um controle glicêmico inadequado, é a formação acelerados dos AGEs in vivo, via reação de Maillard (lapolla et al., 2005).Esta hiperglicemia crônica pode resultar em um significante acúmulo de AGEs em certas proteínas de vida longa como as do cristalino. O cristalino está sujeito a uma progressiva modificação por AGEs, ocorrendo um escurecimento lenticular e acúmulo de ligações cruzadas (Monnier et al., 1981) O resultado dessa opacificação é a formação de cataratas, processo associado com diabetes e envelhecimento.
Os AGEs acumulam-se em proteìnas da matriz extracelular, como no processo fisiológico de envelhecimento (Frye et al., 1998); entretanto, isso ocorre mais rapidamente em indivíduos com diabetes mellitus do que em indivíduos não diabéticos (Schleicher et al., 1997). Também foi demonstrado que há uma grande correlação entre a importância dos depósitos de AGEs e a severidade das complicações diabéticas (Brownlee et al., 2001).
Portanto, a formação e o acúmulo de AGEs são características em tecidos de indivíduos mais idosos (envelhecimento e em pacientes com diabetes mellitus, sendo que esses produtos estão implicados com a patogênese das complicações micro e macrovasculares no diabetes (Brownlee, 2001). A disfunção microvascular, incluindo o espessamento da membrana basal, aumento da permeabilidade vascular estado prè-trombótico, e redução de fluxo sanguíneo, é uma característica onipresente na doença microvascular da retina, rins e nervos periféricos (Singh et al., 2001).
Os produtos de glicação são formados em excesso, principalmente durante o envelhecimento e o diabetes mellitus (DM). No caso do DM, uma das consequências prejudiciais da hiperglicemia crônica e do constante estresse oxidativo, causados por um controle glicêmico inadequado, é a formação acelerados dos AGEs in vivo, via reação de Maillard (lapolla et al., 2005).Esta hiperglicemia crônica pode resultar em um significante acúmulo de AGEs em certas proteínas de vida longa como as do cristalino. O cristalino está sujeito a uma progressiva modificação por AGEs, ocorrendo um escurecimento lenticular e acúmulo de ligações cruzadas (Monnier et al., 1981) O resultado dessa opacificação é a formação de cataratas, processo associado com diabetes e envelhecimento.
Os AGEs acumulam-se em proteìnas da matriz extracelular, como no processo fisiológico de envelhecimento (Frye et al., 1998); entretanto, isso ocorre mais rapidamente em indivíduos com diabetes mellitus do que em indivíduos não diabéticos (Schleicher et al., 1997). Também foi demonstrado que há uma grande correlação entre a importância dos depósitos de AGEs e a severidade das complicações diabéticas (Brownlee et al., 2001).
Portanto, a formação e o acúmulo de AGEs são características em tecidos de indivíduos mais idosos (envelhecimento e em pacientes com diabetes mellitus, sendo que esses produtos estão implicados com a patogênese das complicações micro e macrovasculares no diabetes (Brownlee, 2001). A disfunção microvascular, incluindo o espessamento da membrana basal, aumento da permeabilidade vascular estado prè-trombótico, e redução de fluxo sanguíneo, é uma característica onipresente na doença microvascular da retina, rins e nervos periféricos (Singh et al., 2001).
segunda-feira, 7 de maio de 2012
357- Programa de Saúde Pública: "A vida com menos AGEs - Produtos de glicação"
Júnia Porto e Vlassara em Nancy, França, durante o evento do IMARS, setembro 2012.
"O caminho com menos AGEs; escapa da epidemiologia dos excessos alimentares."
(PR NewsChannel) / March 20, 2012 / NEW YORK
Nova pesquisa surge da maneira de escapar de várias doenças crônicas através da adopção de estratégia alimentar simples e de baixo custo.
http://www.prnewschannel.com/2012/03/20/new-research-urges-way-to-escape-multiple-chronic-diseases-by-adopting-singular-low-cost-eating-strategy/the-age-less-way/
Drª. Helen Vlassara, pesquisadora no Mount Sinai School of Medicine, em Nova York e primeira autora do estudo, disse que o composto, chamado produtos de glicação avançada ou AGEs, podem desencadear uma forte reação do sistema imunológico, acabando por danificar vasos sanguíneos.
"O caminho com menos AGEs; escapa da epidemiologia dos excessos alimentares."
(PR NewsChannel) / March 20, 2012 / NEW YORK
Nova pesquisa surge da maneira de escapar de várias doenças crônicas através da adopção de estratégia alimentar simples e de baixo custo.
http://www.prnewschannel.com/2012/03/20/new-research-urges-way-to-escape-multiple-chronic-diseases-by-adopting-singular-low-cost-eating-strategy/the-age-less-way/
Drª. Helen Vlassara, pesquisadora no Mount Sinai School of Medicine, em Nova York e primeira autora do estudo, disse que o composto, chamado produtos de glicação avançada ou AGEs, podem desencadear uma forte reação do sistema imunológico, acabando por danificar vasos sanguíneos.
"AGEs
atacam praticamente todas as partes do corpo", disse Vlassara. "É como se tivéssemos uma
infecção de baixo grau, tendendo a agravar as células do sistema
imunológico."
Uma dieta rica em AGEs ao longo da vida deixa o sistema imunológico em um constante estado de baixo grau de inflamação que danifica as artérias de
pequeno e médio porte. Esta, por
sua vez, pode levar a doença cardíaca e outros problemas comuns aos diabéticos,
disse ela.
Os diabéticos são
particularmente sensíveis aos efeitos dos vasos danificados por AGEs, mas AGEs dietéticos podem
ser controlados cozinhando os alimentos de forma diferente, acrescentou.
Dr. Eugene Barrett, um professor de
medicina na Universidade de Virginia e presidente eleito da American Diabetes
Association, disse que o estudo por Vlassara é potencialmente importante no
controle do diabetes, mas é necessária mais investigação para compreender os
papéis que os AGEs podem desempenhar
na doença cardíaca.
Estudos utilizando animais diabéticos têm
mostrado que uma redução de AGEs pode reduzir a incidência de doença cardíaca
ou atrasar o seu aparecimento. Tais
estudos devem ser realizados em seres humanos para provar o valor do controle
de AGEs, disse Vlassara. A chave para abaixar os AGEs dietéticos é cozinhar por um curto período de tempo, na presença de umidade elevada. Isto quer dizer que a fervura ou vapor devem ser reduzidos ao tempo mínimo exigido, em carnes.
A carne
pode ser refogada, mas deve ser cortada muito fina e cozida
rapidamente com uma pequena quantidade de óleo. Um dos alimentos com maior teor de AGEs é o peru cozido da maneira tradicional americana. "Nós cozinhamos por muitas
horas", disse ela. "Isso
tenderia a formar um número enorme de AGEs."
Vlassara disse que refrigerantes, café e chocolate também são carregados com AGEs. Para os diabéticos, recomenda-se refrigerantes livre-de-açúcar, mas versões claras em vez das versões de bebidas escuras. Algumas das colas escuras, adicionam produtos carameladas que são cheios de AGEs.
Drª. Helen Vlassara, pioneira na pesquisa de diabetes e envelhecimento, tem dedicado muito do seu trabalho científico recente ao paradoxo das doenças crônicas que estão se espalhando em meio à nutrição abundante e ao progresso da medicina sem precedentes. Popularmente conhecida como a nova "epidemia" de obesidade, diabetes, doença do coração e renal, demência e outras formas de envelhecimento precoce são vistos como o "tsunami" que varre a saúde global, provocadas pelos AGEs. "O caminho com menos AGEs; escapa da epidemiologia dos excessos de alimentação."
Vlassara revela que ela descobriu como uma cultura profundamente falha de se alimentar, enganava a saúde em vários níveis.
Vlassara disse que refrigerantes, café e chocolate também são carregados com AGEs. Para os diabéticos, recomenda-se refrigerantes livre-de-açúcar, mas versões claras em vez das versões de bebidas escuras. Algumas das colas escuras, adicionam produtos carameladas que são cheios de AGEs.
Drª. Helen Vlassara, pioneira na pesquisa de diabetes e envelhecimento, tem dedicado muito do seu trabalho científico recente ao paradoxo das doenças crônicas que estão se espalhando em meio à nutrição abundante e ao progresso da medicina sem precedentes. Popularmente conhecida como a nova "epidemia" de obesidade, diabetes, doença do coração e renal, demência e outras formas de envelhecimento precoce são vistos como o "tsunami" que varre a saúde global, provocadas pelos AGEs. "O caminho com menos AGEs; escapa da epidemiologia dos excessos de alimentação."
Vlassara revela que ela descobriu como uma cultura profundamente falha de se alimentar, enganava a saúde em vários níveis.
Vlassara também argumenta que apesar de vivermos
mais tempo hoje, apenas alguns desfrutam de uma melhor qualidade de vida. Tudo isso ela traça pela mutilação
de nossas defesas naturais, pelo efeito colateral da melhoria do apetite e do
excesso de alimentos processados. Baseado
em suas descobertas radicais, ela propõe que simples "dicas" podem
ajudar a recuperar as defesas naturais perdidas e afastar as epidemias de doenças crônicas. Alimentação com o mínimo de AGEs evita doenças, atrasa o envelhecimento e prolonga a vida.
Vlassara incentiva os leitores a optar contra o lema- "comer é o nosso caminho" através da vida, atraídos por toxinas saborosas embutidas nos alimentos modernos. Ela observa que não é apenas o uso abundante de "carne e batatas" que fazem com que os americanos são os mais gordos e mais doentes, mas sim uma obsessão com o "gosto" de alimentos como em hambúrgueres, bacon, pizza e batatas fritas. Certos sabores, chamados produtos finais da glicação avançada ou AGEs, são toxinas que enfraquecem o sistema imunológico e drenam a força vital. São formados principalmente durante o aquecimento de alimentos a seco, um processo antigo usado em fritura, grelhar, assar e agora estão aumentados exponencialmente através da produção em escala industrial de alimentos processados e marketing. Como provável resultado deste consumo errôneo, mesmo em crianças, hoje, ocorrem taxas alarmantes de doenças do "adulto" em crianças, devido aos muitos AGEs que estão em fórmulas infantis processadas pelo calor.
O impacto total de suas descobertas inesperadas convenceu Vlassara da necessidade de uma solução prática, de baixo custo - o caminho da alimentação com baixo AGEs. Estudos clínicos confirmaram melhorias acentuadas nos marcadores de doenças, no peso, na inflamação do corpo, no metabolismo e na função vascular, após alguns meses com alimentação baixa em AGEs. É especialmente notável que isso foi conseguido sem reduzir calorias, sem muito menos passar fome.
"O caminho menos AGE não exige revisão dramática de um estilo de vida", diz Vlassara. "Tudo o que se tem a fazer é uma mudança nos métodos de preparação de refeições, comprometendo-se com aqueles que protegem a nossa comida, respeitando os AGEs. Este simples ajuste restaura rapidamente o nosso centro de energia e força, e automaticamente nos salva de um monte de problemas no futuro, agindo como uma poupança bancária. Sem fome envolvida e sem nenhum custo, servindo para a sua vida e da sua família. Este é o caminho da ingestão de alimentos mais adequados, mais verde. "
Vlassara espera que os novos insights vai sacudir a nossa consciência sobre o que existe fundamentalmente errado, com perspectiva insalubre para esta geração. Ela acredita que cientificamente, sólidos conceitos compreensíveis, oferecidos com uma vasta gama de soluções práticas e escolhas, são o que todo mundo precisa, como hábitos para um corpo e mente mais vigorosos, e um futuro melhor para as gerações mais jovens.
Sobre o Autor: Dr. Helen Vlassara é uma professora de medicina, geriatria e medicina molecular, bem como diretora da Divisão de Diabetes Experimental e Envelhecimento do Mount Sinai School of Medicine, em Nova York. Ela é conhecida internacionalmente por sua pesquisa sobre as causas e as novas terapias para diabetes e doenças relacionadas ao envelhecimento. Ela também foi pioneira, e construiu o corpo principal da evidência de que os AGEs na dieta moderna contribuem para a diabetes e outras doenças crônicas. Ela e seus colegas lançaram o conceito de restrição de AGEs, cunhado como "A dieta com menos AGEs", uma estratégia custo-efetiva para reduzir a diabetes e melhorar o envelhecimento saudável. Ela possui vários prêmios e distinções e publicou numerosos artigos científicos, revisões e capítulos de livros.
Vlassara incentiva os leitores a optar contra o lema- "comer é o nosso caminho" através da vida, atraídos por toxinas saborosas embutidas nos alimentos modernos. Ela observa que não é apenas o uso abundante de "carne e batatas" que fazem com que os americanos são os mais gordos e mais doentes, mas sim uma obsessão com o "gosto" de alimentos como em hambúrgueres, bacon, pizza e batatas fritas. Certos sabores, chamados produtos finais da glicação avançada ou AGEs, são toxinas que enfraquecem o sistema imunológico e drenam a força vital. São formados principalmente durante o aquecimento de alimentos a seco, um processo antigo usado em fritura, grelhar, assar e agora estão aumentados exponencialmente através da produção em escala industrial de alimentos processados e marketing. Como provável resultado deste consumo errôneo, mesmo em crianças, hoje, ocorrem taxas alarmantes de doenças do "adulto" em crianças, devido aos muitos AGEs que estão em fórmulas infantis processadas pelo calor.
O impacto total de suas descobertas inesperadas convenceu Vlassara da necessidade de uma solução prática, de baixo custo - o caminho da alimentação com baixo AGEs. Estudos clínicos confirmaram melhorias acentuadas nos marcadores de doenças, no peso, na inflamação do corpo, no metabolismo e na função vascular, após alguns meses com alimentação baixa em AGEs. É especialmente notável que isso foi conseguido sem reduzir calorias, sem muito menos passar fome.
"O caminho menos AGE não exige revisão dramática de um estilo de vida", diz Vlassara. "Tudo o que se tem a fazer é uma mudança nos métodos de preparação de refeições, comprometendo-se com aqueles que protegem a nossa comida, respeitando os AGEs. Este simples ajuste restaura rapidamente o nosso centro de energia e força, e automaticamente nos salva de um monte de problemas no futuro, agindo como uma poupança bancária. Sem fome envolvida e sem nenhum custo, servindo para a sua vida e da sua família. Este é o caminho da ingestão de alimentos mais adequados, mais verde. "
Vlassara espera que os novos insights vai sacudir a nossa consciência sobre o que existe fundamentalmente errado, com perspectiva insalubre para esta geração. Ela acredita que cientificamente, sólidos conceitos compreensíveis, oferecidos com uma vasta gama de soluções práticas e escolhas, são o que todo mundo precisa, como hábitos para um corpo e mente mais vigorosos, e um futuro melhor para as gerações mais jovens.
Sobre o Autor: Dr. Helen Vlassara é uma professora de medicina, geriatria e medicina molecular, bem como diretora da Divisão de Diabetes Experimental e Envelhecimento do Mount Sinai School of Medicine, em Nova York. Ela é conhecida internacionalmente por sua pesquisa sobre as causas e as novas terapias para diabetes e doenças relacionadas ao envelhecimento. Ela também foi pioneira, e construiu o corpo principal da evidência de que os AGEs na dieta moderna contribuem para a diabetes e outras doenças crônicas. Ela e seus colegas lançaram o conceito de restrição de AGEs, cunhado como "A dieta com menos AGEs", uma estratégia custo-efetiva para reduzir a diabetes e melhorar o envelhecimento saudável. Ela possui vários prêmios e distinções e publicou numerosos artigos científicos, revisões e capítulos de livros.
Por exemplo, há uma evidência crescente de que AGEs podem estar implicados no desenvolvimento das doenças crônicas degenerativas associadas com o envelhecimento, incluindo, mas não se limitam a:
- A doença cardiovascular
- Doença de Alzheimer, e
- Diabetes
Vários estudos têm mostrado que a restrição do consumo de AGEs pode levar a um tempo de vida aumentado em modelos animais.
De acordo com um documento que resume a pesquisa recente sobre AGEs i :
"... dados suportam que AGEs endógenos estão associados com o funcionamento de órgãos em declínio. Parece que AGEs dietéticos também podem estar relacionados.... A partir de hoje, a restrição de ingestão de AGEs e exercício foi mostrado reduzir com segurança AGEs em circulação, com redução do estresse oxidativo e marcadores inflamatórios. "
Dr.
Uribarri tem estudado muito os produtos de glicação avançada (AGEs)
e seu impacto negativo sobre a saúde, incluindo diabetes, doença cardíaca e
doença renal.
É uma das razões pelas quais ele desenvolveu o que ele descreve
como "um programa prático que lhe dá o controle sobre sua saúde",
conhecido como "O caminho com menos AGE."
Você
vai observar rapidamente que este não é apenas mais um truque para perda de peso, mas um método para restaurar a saúde do corpo, isto é, para a saúde que era para ter.
Alguns
dos conceitos Dr. Uribarri compartilhados durante esta entrevista, vai ser muito
controverso para aqueles das comunidades de baixa-carboidratos,
inclusive porque ele acredita que gorduras animais aumentam AGEs, com adesão as proteínas que levam a ateroscleroses.