quarta-feira, 29 de agosto de 2012

376- AGEs como parâmetros de medida de doenças



Os Produtos finais da glicação avançada (AGEs) utilizados como marcadores de doença microvascular em Diabetes, tipo I, 15 junho, 2012.
Vincent Monnier, mostra neste vídeo os marcadores adequados para 
detectar as ligações cruzadas entre os produtos da glicação- AGEs e
o colágeno.
Glucosepane é um preditor mais forte da retinopatia diabética complicações microvaculares que a furosina e permanece assim depois de todos os ajustes em relação a glicemia e outros fatores de risco.  
O Metilglioxal é um forte preditor da neuropatia, como a furosina, e permanece  assim depois de todos os ajustes. Ocorre desenvolvimento do Metilglioxal em neuropatia e disfunção celular endotelial.
Frutose-lisina e glucosepane são esperados  ser co-mediadores da retinopatia diabética, por ex., pelo dano a matrix extracelular e células danificadas ligadas a matrix rica em AGE. 



Atualmente são conhecidos diferentes tipos de AGEs, sendo classificados de acordo com a sua origem. Takeuchi et al., (2004), reconheceram seis classes distintas de AGEs: 
Os derivados de glicose (AGE-1)
Os derivados de outros carboidratos, como os de gliceraldeido (AGE-2)
Os de alfa dicarbonila, como os glicoaldeídos (AGE-3)
Os três últimos são formados na glicação de proteínas por glicose:
Metilglioxal (AGE- 4) tb formado pela fragmentação de trioses fosfato e pelo catabolismo da acetona e de treonina;
Glioxal (AGE-5) tb formado na peroxidação de lipídeos;
3-deoxiglicosona (AGE- 6) tb formada a partir de glicose-3-fosfato.
Júnia Porto com Vicent Monnier e Timo Butler, em Nancy - França.





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