382-Produtos avançados de glicação e adutos de DNA relacionados a estresse oxidativo e inflamação em modelo de ratos diabéticos
Resumo Ana Paula de Melo Loureiro
O diabetes mellitus tem sido considerado um dos problemas de saúde globalmente mais desafiadores do século 21, sendo as complicações crônicas da doença as responsáveis por esse quadro. Sabe-se que o diabetes promove estresse oxidativo, inflamação e a formação de produtos avançados de glicação não enzimática (AGEs), resultando em danos em diversas biomoléculas. Existe um contínuo interesse no desenvolvimento de métodos mais sensíveis para a quantificação de AGEs, de lesões devidas a estresse oxidativo e inflamação na vigência do diabetes, buscando novos biomarcadores para melhor compreensão dos riscos relacionados ao diabetes e monitoramento de estratégias terapêuticas. Para melhor compreensão do perfil de lesões em DNA que podem ocorrer em indivíduos diabéticos, neste trabalho analisaremos a formação de adutos de DNA em situação patológica de diabetes. Para tanto, serão quantificados em tecidos de ratos diabéticos, ratos diabéticos tratados com insulina e ratos não diabéticos para comparação, os adutos N2-carboxietil-2'-desoxiguanosina (CEdG); 1,N2-eteno-2'-desoxiguanosina (1,N2-[dGuo); 1,N6-eteno-2'-desoxiadenosina (1,N6-[dAdo); 8-oxo-2'-desoxiguanosina (8-oxodG); 8-nitro-2'-desoxiguanosina (8-NO2-dG); e 8-cloro-2'-desoxiguanosina (8-Cl-dG), relacionados aos processos de estresse oxidativo, inflamação e AGEs. O estudo permitirá a visualização mais ampla de lesões relacionadas ao diabetes no organismo, comparando-se à situação não patológica ou à de diabetes tratado, possibilitando também estratégias para o teste de drogas anti-AGE. (AU)
Nenhum comentário:
Postar um comentário