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Este blog foi criado em 02 de dezembro de 2009,
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Falo sobre composição, valor nutritivo dos alimentos e biodisponibilidade dos nutrientes. Interações entre nutrientes: reação de Maillard e outras reações com proteínas, principalmente AGEs (Advanced Glycation End Products) e a relação desses compostos com as doenças crônicas: Diabetes, Alzheimer, câncer, doenças cardiovasculares entre outras. Atualmente, dedico-me mais ao conhecimento dos AGEs (glicação das proteínas dos alimentos e in vivo).

"Os AGEs (produtos de glicação) atacam praticamente todas as partes do corpo. É como se tivéssemos uma infecção de baixo grau, tendendo a agravar as células do sistema imunológico. O caminho com menos AGEs; escapa da epidemiologia dos excessos de alimentação" disse Vlassara. http://theage-lessway.com/

ATENÇÃO: A sigla AGEs não significa ácidos graxos essenciais.

Consulte também o http://lucitojalseara.blogspot.com/ Alimentos: Produtos da glicação avançada (AGEs) e Doenças crônicas.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

245- Níveis circulantes de AGEs após dieta com altos e baixos níveis de AGEs























Fig. - Níveis circulantes de AGEs correspondentes a dieta com AGEs / Mudanças nos marcadores inflamatórios durante 6 meses de exposição
BL – base line sAGE – AGE no soro AGE-LDL no soro
H-AGE – Dieta com alto teor em AGE sMG - Metil glioxal no soro TNF no soro
L- AGE – Dieta com baixo teor em AGE CRP - Proteina C reativa VCAM-1 no soro
A restrição de AGEs na alimentação se correlaciona à supressão dos níveis séricos de marcadores de doença vascular e de mediadores inflamatórios diretamente envolvidos no desenvolvimento das degenerações diabéticas (VLASSARA et al., 2002). Estudos clínicos em humanos comprovaram uma associação positiva entre o consumo de alimentos fritos, assados ou grelhados e as concentrações séricas de AGEs, de marcadores inflamatórios e de AGE-LDL (VLASSARA et al., 2002; URIBARRI et al., 2003; CAI et al., 2004; STIRBAN et al., 2006).


A patogenicidade de AGEs endógenos, derivados da glicose em tecidos humanos tem sido assunto de intensa investigação ao longo de 30 anos. Como reportado em literatura recente, os efeitos pluripotentes de AGEs estende-se da ativação de gene múltiplo aos bem estabelecidos efeitos pró ateroscleróticos e glomeruloscleróticos envolvendo modulação de citocinas e fatores de crescimento, oxidação lipídica e albuminúria. De significância particular tem sido a realização que o processo de degradação de AGEs ligados a tecidos expõe um novo pool de intermediários de AGEs previamente interno e altamente reativo na circulação, considerados como glicotoxinas. Alguns destes derivados de AGEs no soro são capazes de reagir com novas proteínas (como LDL, colágeno, α2-microglobulina), propagando modificações oxidativas ou formando novas ligações cruzadas de AGEs in vitro e in vivo.

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