A Pirâmide dos Alimentos - Nutrição (Prof. Toid)
Este vídeo fala sobre a PIRÂMIDE DE HARVARD OU PIRÂMIDE DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, 2001.
A pirâmide de Harvard 2001, coloca na base os óleos indicando o seu uso em abundância. Não esclarece a diferença entre os tipos de lipídios provenientes de óleos poliinsaturados a serem ingeridos, em termos de quantidade e qualidade. Os AGpoliinsaturados são encontrados em pequenas quantias nos alimentos obtidos diretamente da natureza e sua proporção não deve exceder a relação w6/w3 em torno de 4:1, entre o nem tão inocente ômega 6 (w6), comum nos óleos de soja, girassol, algodão, milho, amendoim e gergelim e os famosos ômega 3 (w3) (vital, porém frágil, por se oxidar facilmente). O ácido linoléico leva a uma resposta inflamatória exacerbada. Favorece o elevado conteúdo de ácido araquidônico nos fosfolipídios das membranas celulares, alta produção de prostaglandina E2 e leucotrieno B4 (mediadores que possuem o maior potencial pró-inflamatório) (MARTIN et al 2006; GARÓFOLO e PETRILLI, 2006). A indução do câncer em animais e o cultivo de células neoplásicas têm contribuído para elucidar os mecanismos de ação dos AG, por exemplo, dietas ricas em óleo de soja e milho (fontes de w6) geralmente favorecem ou induzem o desenvolvimento tumoral, enquanto dietas ricas em óleos de peixe (w3) têm um efeito inibitório. Os óleos vegetais possuem percentuais diferentes dos AGS, monoinsaturados, ácido linoléico e linolênico (Perfil de ácidos graxos, segundo tabela da TACO, 2006). No ápice, a restrição de manteiga, doces, carnes vermelhas e batatas, demonstra a preocupação com o índice glicêmico, controlado pelas fibras presentes na base e a diminuição de AGS. Amidos refinados, tais como pão branco e arroz branco, comportam-se como o açúcar. A pirâmide inclue suplementos que em situações de normalidade parecem ser desnecessários em uma dieta equilibrada.
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