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Este blog foi criado em 02 de dezembro de 2009,
como suporte aos meus alunos, contudo, estou aposentada desde 10 de março de 2012, sem atividade de ensino, não tendo mais interesse de desenvolver alguns assuntos aqui postados. Continuo com o blog porque hoje está com > 237.000 visitantes de diversos lugares do mundo. Bem-vindo ao nosso ambiente virtual. Retorne com comentários e perguntas: lucitojal@gmail.com.
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Falo sobre composição, valor nutritivo dos alimentos e biodisponibilidade dos nutrientes. Interações entre nutrientes: reação de Maillard e outras reações com proteínas, principalmente AGEs (Advanced Glycation End Products) e a relação desses compostos com as doenças crônicas: Diabetes, Alzheimer, câncer, doenças cardiovasculares entre outras. Atualmente, dedico-me mais ao conhecimento dos AGEs (glicação das proteínas dos alimentos e in vivo).

"Os AGEs (produtos de glicação) atacam praticamente todas as partes do corpo. É como se tivéssemos uma infecção de baixo grau, tendendo a agravar as células do sistema imunológico. O caminho com menos AGEs; escapa da epidemiologia dos excessos de alimentação" disse Vlassara. http://theage-lessway.com/

ATENÇÃO: A sigla AGEs não significa ácidos graxos essenciais.

Consulte também o http://lucitojalseara.blogspot.com/ Alimentos: Produtos da glicação avançada (AGEs) e Doenças crônicas.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

367- Diabete e doenças cardíacas em pessoas jovens -resultado da alimentação com mais AGEs

Os níveis de AGEs do nosso corpo, depende dos nossos hábitos alimentares ao longo do tempo.

Costumava-se acreditar que os idosos tinham níveis mais altos de AGEs.

Contudo, nas últimas décadas os cientistas notaram que estamos acostumados a alimentos industrializados, manufaturados, ricos em AGEs.

Então, agora os níveis de AGEs podem ser demasiadamente elevados, mesmo no sangue de pessoas saudáveis jovens, pois reflete o consumo de alimentos mais ricos em AGEs, devido a escolha de alimentos mais "gostosos".

Não admira que as pessoas mais jovens tornam-se mais diabéticas atualmente. Os níveis sanguíneos elevados de AGEs  caminham, lado a lado, com sinais de inflamação, mesmo em pessoas "saudáveis", detectáveis apenas por testes especiais, como a PCR (proteína C-reativa), TNF-alfa ou interleucina 6.

Todos estes indicadores foram conhecidos por indicar uma tendência para o desenvolvimento de diabetes ou doença cardíaca. Nós sabemos agora que estas doenças podem ser desencadeadas por AGEs alimentares.

AGEs oxidantes são os "irritantes" e a inflamação é a resposta do corpo a eles: uma resposta em sua maioria silenciosa, que pode ameaçar a nossa saúde.

É por isso que AGEs elevado nas artérias são reconhecidos como fatores de risco para a doença, assim como a glicemia alta ou níveis de colesterol.


AGEs oxidam lipídios e proteínas carreadoras, chamadas lipoproteínas, acoplam-se ao LDL fazendo-os ficar dentro da parede de vasos sangüíneos, pois os receptores de LDL não reconhecem mais esses compostos. Isso desencadeia uma inflamação, como uma resposta protetora. Mas, se não for interrompido, ao longo do tempo esse “lixo pegajoso cresce”. Eventualmente isto pode chegar ao ponto onde bloqueia o fluxo de sangue de uma artéria principal ou se quebra em pedaços que obstruem vasos menores do coração causando um ataque cardíaco, ou podem viajar para o cérebro e causar um acidente vascular cerebral. Novos estudos epidemiológicos vinculam AGEs elevados no sangue a mortalidade na presença ou a ausência de diabetes.

Recentes descobertas explicitam claramente que AGEs (e não apenas gorduras e carboidratos) nas quantidades encontradas na dieta ocidental padrão são suficientes para iniciar ou acelerar a doença cardíaca. Isto é porque a nossa dieta, mesmo na quantidade recomendada, é normalmente elaborada em formas que produzem AGEs excessivos.

http://theage-lessway.com/

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