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26/11/2009
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29/09/2008
O licopeno, um carotenoide encontrado em tomate, melancia, mamão, pêssego, toranjas alaranjadas e rosadas, possui propriedades antioxidantes e anticancerígenas.
Cerca de 80% do licopeno alimentar é encontrado no tomate e seus derivados; sua segunda maior fonte é a melancia.
A biodisponibilidade do licopeno é baixa, mas pode ser melhorada por meio de processos térmicos. Vários estudos têm sugerido que o consumo de produtos processados com tomate reduz o risco de câncer de próstata. Da mesma forma, a diminuição do risco de câncer e doenças cardiovasculares tem sido associada ao consumo elevado de produtos que contenham tomate.
Embora os efeitos benéficos do licopeno à saúde se devam a suas propriedades antioxidantes, há algumas evidências que sugerem outros mecanismos de ação, como o hormonal e a modulação do sistema imune. O licopeno é o carotenoide mais abundante no plasma humano, o que demonstra seu elevado nível de importância no corpo humano quando em comparação com outros carotenoides, como o beta-caroteno e a luteína.
No soro humano, ele costuma ser ligado a lipoproteínas de baixa densidade (LDL), sendo transportado para vários tecidos, como fígado, adrenais, testículos e próstata. Além disso, no corpo humano, o licopeno é um carotenoide prevalente, que pode ser encontrado em altas concentrações nos testículos, nas glândulas adrenais, no fígado e na próstata.
Licopeno reduz estresse oxidativo e melhora função endotelial
Data: 11/02/2011
Autor(a): Rita de Cássia Borges de Castro
Fotógrafo: Camila G. Marques
Estudo publicado na revista Atherosclerosis mostrou que o aumento nos níveis séricos de licopeno, através de sua suplementação, reduz o estresse oxidativo e melhora função endotelial em homens saudáveis.
Os pesquisadores recrutaram 126 homens que apresentavam consumo moderado de álcool, tabagistas e com baixo consumo de frutas e legumes.
Trata-se de um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, onde foram avaliados o estresse oxidativo e a função endotelial após suplementar homens saudáveis com licopeno por 8 semanas. Os participantes foram divididos em três grupos para receber 6 mg (n=41) ou 15 mg (n=37) de licopeno por dia ou placebo (n=38).
Foram analisadas as seguintes variáveis: pressão arterial sistólica; proteína c-reativa ultra-sensível (PCR-US); atividade da enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD); tonometria de artéria periférica pela hiperemia reativa para avaliar a função endotelial; ensaio cometa para avaliação de danos no DNA em linfócitos; marcadores inflamatórios e de função endotelial como a molécula de adesão intercelular solúvel tipo 1 (sICAM-1) e molécula de adesão celular vascular solúvel tipo 1 (sVCAM-1).
Os níveis séricos de licopeno aumentaram de maneira dose-dependente após 8 semanas de suplementação (p<0,001). O grupo que recebeu 15 mg/dia de licopeno apresentou aumento significativo na atividade da SOD no plasma (p= 0,014) e redução de danos no DNA (p = 0,042) quando comparados ao grupo placebo. A função endotelial melhorou em 23% na dose de 15 mg/dia (p= 0,032) após oito semanas. Os níveis de PCR-US, pressão arterial sistólica, sICAM-1 e sVCAM-1 diminuíram significativamente também no grupo de 15 mg/dia (p<0,005).
“Os efeitos benéficos da suplementação de licopeno sobre a função endotelial foram mais notáveis nos indivíduos com sua função já prejudicada desde o início do estudo”, comentam os autores.
“Os resultados deste estudo não podem ser generalizados para mulheres ou indivíduos de outras etnias, faixas etárias ou grupos geográficos, pois o gênero é um fator importante na determinação da função endotelial e este estudo foi realizado em um grupo representativo de homens coreanos de meia idade”, ressaltam os autores.
“Apesar dessas limitações, a suplementação de 8 semanas com 6mg/dia ou 15mg/dia foram suficientes para aumentar os níveis séricos de licopeno e atividade da SOD no plasma, além de diminuir danos oxidativos ao DNA de uma maneira dose-dependente. Esses resultados acrescentam à literatura dados importantes sobre os efeitos protetores da atividade antioxidante do licopeno na aterosclerose, através de um efeito antiinflamatório e de preservação da função endotelial”, concluem.
Referência(s)
Kim JY, Paik JK, Kim OY, Park HW, Lee JH, Jang Y, Lee JH. Effects of lycopene supplementation on oxidative stress and markers of endothelial function in healthy men. Atherosclerosis. 2010 Dec 9. [Epub ahead of print]
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